Muitas pessoas acreditam com uma certa naturalidade que as Artes Marciais são técnicas de luta apreendidas com o propósito da guerra, o que na realidade não é o caso, pois, em comparação com as capacidades técnicas que um praticante marcial detém, as técnicas para a guerra residem em grande parte na força e brutalidade.
De facto, as Artes Marciais tiveram a sua origem provavelmente nos indivíduos que aprendiam métodos de autodefesa contra ataques de animais e outros humanos, tendo estas primitivas formas de defesa sido estudadas, refinadas e sistematizadas durante o decorrer de muitos séculos. Grupos de pessoas exploraram este conhecimento para se protegerem a si e aos que os rodeavam e neste processo de desenvolvimento das Artes Marciais, ideias relacionadas com a longevidade e a natureza da nossa existência interligaram-se com estas.
Há uma ideia generalizada na qual se pensa nas Artes Marciais como tendo raízes antiquíssimas, contudo são poucas as pessoas que percebem o curso actual que o desenvolvimento das mesmas teve, uma vez que, a História das Artes Marciais é tão antiga como a própria civilização em si. Existem estudos universitários com base no tema da “Origem das Artes Marciais”, os quais revelaram provas concludentes da prática de técnicas a estas associadas na zona da Mesopotâmia, o Berço da Civilização. Estas origens foram delineadas reportando a um período anterior a qualquer civilização ter existido na China ou ao Longínquo Este sendo que algumas destas técnicas primitivas são ainda utilizadas nas Artes Marciais de hoje em dia, uma vez que passam de geração em geração, podendo-nos referir que mesmo a milhares de anos atrás existia contacto entre as diferentes regiões, quer através do comércio, quer através da conquista de territórios espalhando desta forma as pessoas e as suas ideias para novos lugares, vindo com o tempo os conceitos das Artes Marciais primordiais a encontrar terreno fértil para emergirem “a luz do dia” na Índia, baseando os seus princípios de desenvolvimento na relação com a saúde, a filosofia e a religião.
Conforme as Artes Marciais se desenvolviam também o secretismo a elas associado o fez e as pessoas compreenderam o valor deste conhecimento e tentaram esconde-lo dos outros, resultando daqui que muito foi perdido.
Sabemos que a religião budista se desenvolveu na Índia e que muitos “Homens Santos” viajaram deste país para todo o mundo com especial incidência na China, conjecturando-se que estes homens seriam praticantes de Artes Marciais com o intuito de se defenderem na sua jornada e acabando por trazer este conhecimento para os locais onde se dirigiam (neste caso especialmente para a China). Juntamente a estes conhecimentos Marciais vieram outro tipo de conhecimentos relacionados com a saúde e com a atitude em relação a vida. Uma vez introduzidas na China as Artes Marciais floresceram envolvendo inúmeros praticantes e durante muitos séculos, contudo, os chineses atalharam a história deste processo utilizando um conto em torno de um “Homem Santo” – Bodhidharma.
Bodhidharma de seu nome Indiano, era um Budista o qual se pensava pertencer a uma família de alto Status social, que relegou para sempre a fortuna que lhe viria um dia a pertencer e partiu em busca de “iluminação”. Vagueou pela China até que chegou a um pequeno mosteiro nas montanhas Songshan por volta do ano 520 A.D.
Lá, Bodhidharma, de nome Ta-Mo em chinês, introduziu aos monges a pratica do que viria a ser chamado de Budismo Zen. Os budistas Zen praticam longos períodos de meditação estática de forma a conseguirem atingir o estádio de “iluminação”, fazendo parte da dita lenda que o próprio Ta-Mo meditou continuamente numa caverna durante nove anos “ouvindo o grito das formigas”. Para auxiliar os monges a melhorar a sua condição física ele ensinou-lhes exercícios que eram na sua essência Artes Marciais. Este mosteiro passou a ser conhecido desde então até aos nossos dias como “Templo de Shaolin”, e onde constatamos que a lenda reporta a introdução das Artes Marciais como componente de um sistema mais alargado visando a Saúde, a Filosofia e a Religião.
Com o passar dos Séculos onde se seguiu a evolução das artes Marciais, a China continuou a desenvolver-se até que passou a ser conhecida como a “casa mãe das Artes Marciais”. Durante este período do seu desenvolvimento estas artes espalharam-se pelos outros países Asiáticos incluindo o Japão, a Coreia e as Filipinas, tendo nos dias de hoje estes países a sua própria tradição de Artes Marciais influenciadas pela base Chinesa.
De facto, as Artes Marciais tiveram a sua origem provavelmente nos indivíduos que aprendiam métodos de autodefesa contra ataques de animais e outros humanos, tendo estas primitivas formas de defesa sido estudadas, refinadas e sistematizadas durante o decorrer de muitos séculos. Grupos de pessoas exploraram este conhecimento para se protegerem a si e aos que os rodeavam e neste processo de desenvolvimento das Artes Marciais, ideias relacionadas com a longevidade e a natureza da nossa existência interligaram-se com estas.
Há uma ideia generalizada na qual se pensa nas Artes Marciais como tendo raízes antiquíssimas, contudo são poucas as pessoas que percebem o curso actual que o desenvolvimento das mesmas teve, uma vez que, a História das Artes Marciais é tão antiga como a própria civilização em si. Existem estudos universitários com base no tema da “Origem das Artes Marciais”, os quais revelaram provas concludentes da prática de técnicas a estas associadas na zona da Mesopotâmia, o Berço da Civilização. Estas origens foram delineadas reportando a um período anterior a qualquer civilização ter existido na China ou ao Longínquo Este sendo que algumas destas técnicas primitivas são ainda utilizadas nas Artes Marciais de hoje em dia, uma vez que passam de geração em geração, podendo-nos referir que mesmo a milhares de anos atrás existia contacto entre as diferentes regiões, quer através do comércio, quer através da conquista de territórios espalhando desta forma as pessoas e as suas ideias para novos lugares, vindo com o tempo os conceitos das Artes Marciais primordiais a encontrar terreno fértil para emergirem “a luz do dia” na Índia, baseando os seus princípios de desenvolvimento na relação com a saúde, a filosofia e a religião.
Conforme as Artes Marciais se desenvolviam também o secretismo a elas associado o fez e as pessoas compreenderam o valor deste conhecimento e tentaram esconde-lo dos outros, resultando daqui que muito foi perdido.
Sabemos que a religião budista se desenvolveu na Índia e que muitos “Homens Santos” viajaram deste país para todo o mundo com especial incidência na China, conjecturando-se que estes homens seriam praticantes de Artes Marciais com o intuito de se defenderem na sua jornada e acabando por trazer este conhecimento para os locais onde se dirigiam (neste caso especialmente para a China). Juntamente a estes conhecimentos Marciais vieram outro tipo de conhecimentos relacionados com a saúde e com a atitude em relação a vida. Uma vez introduzidas na China as Artes Marciais floresceram envolvendo inúmeros praticantes e durante muitos séculos, contudo, os chineses atalharam a história deste processo utilizando um conto em torno de um “Homem Santo” – Bodhidharma.
Bodhidharma de seu nome Indiano, era um Budista o qual se pensava pertencer a uma família de alto Status social, que relegou para sempre a fortuna que lhe viria um dia a pertencer e partiu em busca de “iluminação”. Vagueou pela China até que chegou a um pequeno mosteiro nas montanhas Songshan por volta do ano 520 A.D.
Lá, Bodhidharma, de nome Ta-Mo em chinês, introduziu aos monges a pratica do que viria a ser chamado de Budismo Zen. Os budistas Zen praticam longos períodos de meditação estática de forma a conseguirem atingir o estádio de “iluminação”, fazendo parte da dita lenda que o próprio Ta-Mo meditou continuamente numa caverna durante nove anos “ouvindo o grito das formigas”. Para auxiliar os monges a melhorar a sua condição física ele ensinou-lhes exercícios que eram na sua essência Artes Marciais. Este mosteiro passou a ser conhecido desde então até aos nossos dias como “Templo de Shaolin”, e onde constatamos que a lenda reporta a introdução das Artes Marciais como componente de um sistema mais alargado visando a Saúde, a Filosofia e a Religião.
Com o passar dos Séculos onde se seguiu a evolução das artes Marciais, a China continuou a desenvolver-se até que passou a ser conhecida como a “casa mãe das Artes Marciais”. Durante este período do seu desenvolvimento estas artes espalharam-se pelos outros países Asiáticos incluindo o Japão, a Coreia e as Filipinas, tendo nos dias de hoje estes países a sua própria tradição de Artes Marciais influenciadas pela base Chinesa.
1 comentário:
... não topei o priminho do nosso Primeiro no filme.
Se calhar era o "cameraman".. :S
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