terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O Cortejo Ingénuo dos Nossos Sonhos


Não desenhamos uma imagem ilusória de nós próprios, mas inúmeras imagens, das quais muitas são apenas esboços, e que o espírito repele com embaraço, mesmo quando porventura haja colaborado, ele próprio, na sua formação. Qualquer livro, qualquer conversa podem fazê-las surgir; renovadas por cada paixão nova, mudam com os nossos mais recentes prazeres e os nossos últimos desgostos. São, contudo, bastante fortes para deixarem, em nós, lembranças secretas que crescem até formarem um dos elementos mais importantes da nossa vida: a consciência que temos de nós mesmos tão velada, tão oposta a toda a razão, que o próprio esforço do espírito para a captar a faz anular-se.
Nada de definido, nem que nos permita definir-nos; uma espécie de potência latente... como se houvesse apenas faltado a ocasião para cumprirmos no mundo real os gestos dos nossos sonhos, conservamos a impressão confusa, não de os ter realizado, mas de termos sido capazes de os realizar. Sentimos esta potência em nós como o atleta conhece a sua força sem pensar nela. Actores miseráveis que já não querem deixar os seus papéis gloriosos, somos, para nós mesmos, seres nos quais dorme, amalgamado, o cortejo ingénuo das possibilidades das nossas acções e dos nossos sonhos. 

André Malraux in "A Tentação do Ocidente"

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Riqueza

"De nada vale possuir uma coisa sem desfrutá-la."

Esopo in Fábulas

domingo, 29 de janeiro de 2012

...Concentração


Após ganhar vários torneios de Arco e Flecha, o jovem e arrogante campeão resolveu desafiar um mestre Zen que era conhecido pela sua capacidade e destreza como arqueiro. 
O jovem demonstrou grande proficiência técnica quando acertou “na mosca” de um distante alvo com a sua primeira flecha lançada, sendo ainda capaz de a dividir em dois no seu segundo disparo. 
"Sim!", exclamou para o velho arqueiro, "Veja se consegue fazer isso!" 
Imperturbável, o mestre não preparou seu arco, mas em vez disso fez sinal para o jovem arqueiro o seguir montanha acima. Curioso sobre o que o velho estava a congeminar, o campeão seguiu-o até que alcançaram um profundo abismo atravessado por uma frágil e pouco firme tábua de madeira. 
Calmamente caminhando sobre a insegura e certamente perigosa ponte, o velho mestre deteve-se a meio desta, adquiriu uma larga árvore longínqua como alvo, esticou seu arco, e acertou em cheio um claro e directo disparo na mesma. 
"Agora é sua vez," disse enquanto suavemente voltava para solo seguro. 
Olhando com terror para o fundo do abismo negro, aparentemente sem fim, o jovem não se conseguiu forçar a si mesmo a caminhar pela prancha, muito menos acertar num alvo do outro lado do abismo. 
"Você tem muita perícia com seu arco," disse o mestre, apercebendo-se da dificuldade do seu desafiador, "mas tem pouco equilíbrio com a sua mente, a qual nos deve deixar relaxados para mirar o alvo." 

Conto Zen

sábado, 28 de janeiro de 2012

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Héroes del Silencio - Nuestros Nombres



qué extraño aprieta el deseo
hoy qué lejano aparece el acuerdo
a kilómetros, es tan inalcanzable,
esa mirada me encantaba.

aun abriendo en canal el ensueño
voy con los ojos siempre abiertos.
por aguantar, brindo en silencio.

y no sabemos ni nuestros nombres,
no ignoramos nuestros excesos,
pero tu sola presencia
me enferma y me vacía.
con un grito de esperanza
te digo adiós.

y cada día le pregunta a su noche
que es lo que haría en su mismo disfraz.
asentir sin haber comprendido
que aquellas manos me asedian.

dime: ¿querrías tú pintar una cara con alas?
amanecer, unos guiños confusos.
dar la vuelta
con miedo a mirar atrás

y no sabemos ni nuestros nombres,
no ignoramos nuestros excesos:
pero tu sola presencia
me enferma y me vacía.
con un grito de esperanza
te digo adiós.

al saber
cómo vacía
y con un grito de esperanza
te digo adiós.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A Cruzada


Depois de no livro A Irmandade, Will Campbell ter atingido a maioridade entre conspiração, paixão e intriga, e após anos de derramamento de sangue, a Irmandade ajudou a estabelecer uma trégua entre Cristãos e Muçulmanos. Mas, Will teme agora que tenham sido traídos. O rei Eduardo de Inglaterra prometeu ao papa que lideraria uma nova Cruzada, enquanto em Acre um conluio implacável de mercadores ocidentais, que especula em escravos e armamento, conspira para reacender as hostilidades na Terra Santa. 
Entretanto, no Egipto, o sultão Baibars é apanhado numa luta de poderes, à medida que a guerra toma forma, Will fica dividido entre o seu juramento como templário, o seu papel secreto na Irmandade e o seu dever para com Elwen, a amada com quem está proibido de casar. 
Will fica aprisionado no seio de uma devastadora teia de desilusão e destruição quando ele e os que o rodeiam se precipitam num dos mais dramáticos momentos da história.
in Civilização Editora

Estreia da Semana: J. Edgar


O filme “J. Edgar” é o novo trabalho de Clint Eastwood, baseado na vida de J. Edgar Hoover, o primeiro director do FBI da história dos Estados Unidos da América, que conta com Leonardo DiCaprio no principal papel. Naomi Watts, Josh Lucas e Armie Hammer completam o restante elenco principal. A história explora a vida privada e pública de uma das mais poderosas, controversas e enigmáticas figuras do século 20.


Sinopse:

Durante a sua vida, J. Edgar Hoover tornou-se no homem mais poderoso da América. Como chefe do FBI durante quase 50 anos, ele faria tudo para proteger o seu País. No período em que governaram oito Presidentes e se assistiu a três guerras, Hoover travou batalha contra todas as ameaças, muitas vezes quebrando regras para proteger os seus compatriotas. Os seus métodos eram, ao mesmo tempo, cruéis e heróicos. Hoover era um homem que dava grande valor aos segredos – particularmente os dos outros – e não tinha medo de utilizar essa informação de forma a exercer autoridade perante as principais figuras da Nação.
Compreendendo que conhecimento é poder e que o medo cria oportunidade, ele usou ambos para ganhar uma influência sem precedentes, adquirindo uma reputação formidável e intocável. Muito reservado na sua vida privada mas também na sua vida pública, permitia apenas rodear-se de um restrito círculo de pessoas da sua confiança.
O seu colega mais próximo, Clyde Tolson, também foi a sua companhia constante. A sua secretária, Helen Gandy, talvez tenha sido a pessoa que mais conhecimentos tinha acerca dos seus projectos e que a ele se manteve fiel até ao fim. Apenas a mãe de Hoover, que foi a sua inspiração e consciência, iria deixá-lo. A sua morte foi algo de esmagador para o filho que sempre procurou o seu amor e aprovação.
Visto através dos olhos do próprio Hoover, “J.Edgar” explora a vida pessoal e pública e as relações de um homem que poderia distorcer a verdade tão facilmente como defendeu durante uma vida a sua própria ideia de justiça, muitas vezes seduzido pelo lado negro do poder.
in BestCine

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Lembranças Saudosas


Lembranças saudosas, se cuidais 
De me acabar a vida neste estado, 
Não vivo com meu mal tão enganado, 
Que não espere dele muito mais. 

De longo tempo já me costumais 
A viver de algum bem desesperado: 
Já tenho co'a Fortuna concertado 
De sofrer os tormentos que me dais. 

Atada ao remo tenho a paciência 
Para quantos desgostos der a vida; 
Cuide quanto quiser o pensamento. 

Que pois não posso ter mais resistência 
Para tão dura queda, de subida, 
Aparar-lhe-ei debaixo o sofrimento. 

Luís Vaz de Camões in "Sonetos"

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A Escolha Inteligente


Uma vida bem sucedida depende das escolhas que fizermos. Temos de saber o que é ou não importante para nós. A escolha inteligente implica um sentido realista dos valores e um sentido realista das proporções. Este processo de escolha - de aceitação por um lado e de rejeição pelo outro - começa na infância e continua pela vida fora. Não podemos ter tudo o que ambicionamos. O homem de negócios que procura o sucesso financeiro tem muitas vezes de abandonar os seus interesses de ordem desportiva ou cultural. Os que preferem servir os interesses espirituais, culturais ou políticos da sociedade - sacerdotes, escritores, artistas, militares, homens de estado e funcionários públicos em geral - têm quase sempre de relegar para segundo plano o bem-estar financeiro.
Com uma vida limitada não podemos ser ou fazer tudo. Estamos constantemente a ter de escolher com que e com quem passar o nosso tempo. Cultivar amizades toma tempo. Às vezes temos de recusar encontros e desapontar muitas pessoas para termos tempo de alcançar os nossos fins. Todos os dias temos de escolher entre as coisas que estão à venda. Não podemos ter o mundo inteiro, tal como uma criança não pode comprar todos os rebuçados da doçaria se tiver apenas um tostão. Esta é uma das grandes lições da vida. Temos de escolher na altura própria, e o destino é a seara que cresce da semente da escolha. A fórmula para uma escolha inteligente exige não só um profundo conhecimento de nós próprios como uma afirmação da nossa própria maneira de ser. 

Alfred Montapert in "A Suprema Filosofia do Homem"

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A Intuição

"A razão pode advertir-nos do que é preciso evitar; 
só a intuição nos diz o que há que fazer." 
Joseph Joubert

domingo, 22 de janeiro de 2012

...


"Caia sete vezes; levante-se oito."

Provérbio Japonês

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Depeche Mode - Enjoy the Silence


Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can't you understand
Oh my little girl

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm...........

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Filme da Semana: Millennium 1 – Os Homens Que Odeiam As Mulheres


David Fincher está de volta aos cinemas com “Millennium 1 – Os Homens Que Odeiam As Mulheres”. O filme conta com a participação de Daniel Craig, Christopher Plummer, Rooney Mara e Stellan Skarsgård. Baseado no romance sueco de Stieg Larsson, o filme gira à volta da história do desaparecimento de uma mulher, mistério de anos ainda não resolvido. 


Sinopse:

Mikael Blomqvist (Daniel Craig), jornalista e fundador da revista “Millenium”, dedica a sua vida a revelar o crime e a corrupção que minam a sociedade sueca. Como resultado, tem vários inimigos e é tido como culpado num caso de difamação.
Um dia é procurado por Henrik Vanger (Christopher Plummer), empresário de renome obcecado em compreender as razões que levaram ao desaparecimento, há mais de 40 anos, da sua sobrinha. Vanger acredita que alguém da família poderá estar relacionado com o desaparecimento de Harriet, cujo corpo nunca foi encontrado.
O empresário faz então uma proposta irrecusável ao jornalista: dá-lhe acesso total à sua vida, documentação pessoal e dados familiares em troca da solução para o caso.
Com a ajuda de Lisbeth Salander (Rooney Mara), uma “hacker” profissional com um passado misterioso, Mikael vai encontrar a história da sua vida.
Um “thriller” de David Fincher (“Clube de Combate”, “Sete Pecados Mortais”, “O Estranho Caso de Benjamin Button”, “A Rede Social”). Depois do enorme sucesso do filme de Niels Arden Oplev em 2009, esta é a adaptação americana do primeiro tomo da trilogia “Millennium” de Stieg Larsson, obra que já vendeu 65 milhões de cópias em 46 países.

in BestCine

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Quási



Um pouco mais de sol - eu era brasa, 
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe d'asa...
Se ao menos eu permanecesse àquem...

Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num baixo mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dôr! - quási vivido...

Quási o amor, quási o triunfo e a chama,
Quási o princípio e o fim - quási a expansão...
Mas na minh'alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!

De tudo houve um começo... e tudo errou...
- Ai a dôr de ser-quási, dor sem fim... -
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...

Momentos d'alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ansias que foram mas que não fixei...

Se me vagueio, encontro só indicios...
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sôbre os precipícios...

Num impeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...

. . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . .

Um pouco mais de sol - e fôra brasa,
Um pouco mais de azul - e fôra além.
Para atingir, faltou-me um golpe de aza...
Se ao menos eu permanecesse àquem...

Mário de Sá-Carneiro in "Dispersão"

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O Retiro da Alma


Há quem procure lugares de retiro no campo, na praia, na montanha; e acontece-te também desejar estas coisas em grau subido. Mas tudo isto revela uma grande simplicidade de espírito, porque podemos, sempre que assim o quisermos, encontrar retiro em nós mesmos. Em parte alguma se encontra lugar mais tranquilo, mais isento de ruídos, que na alma, sobretudo quando se tem dentro dela aqueles bens sobre que basta inclinar-se para que logo se recobre toda a liberdade de espírito, e por liberdade de espírito, outra coisa não quero dizer que o estado de uma alma bem ordenada. Assegura-te constantemente um tal retiro e renova-te nele. Nele encontrarás essas máximas concisas e essenciais; uma vez encontradas dissolverão o tédio e logo te hão-de restituir curado de irritações ao ambiente a que regressas. 

Marco Aurélio (Imperador Romano) in "Pensamentos"

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Sombra e Luz; Vício e Virtude



"Graças à sombra, apreciamos a luz; graças ao vício, admiramos a virtude." 

Victor Hugo

domingo, 15 de janeiro de 2012

Quem Sonha Mais?


Quem sonha mais, vais-me dizer —
Aquele que vê o mundo acertado
Ou o que em sonhos se foi perder?

O que é verdadeiro? O que mais será —
A mentira que há na realidade
Ou a mentira que em sonhos está?

Quem está da verdade mais distanciado —
Aquele que em sombra vê a verdade
Ou o que vê o sonho iluminado?

A pessoa que é um bom conviva, ou esta?
A que se sente um estranho na festa?

Alexander Search in "Poesia"

sábado, 14 de janeiro de 2012

A Irmandade


Sinopse:

Das escaldantes planícies da Síria às tenebrosas ruelas de Paris e Londres, A Irmandade é a história de Will Campbell, que atingiu a maioridade entre conspiração, paixão, intrigas políticas e guerra.
Criado no seio da poderosa Ordem dos Templários, Will enfrenta um longo e sofrido período de aprendizagem às ordens do temperamental padre Everard, antes de conseguir tornar-se cavaleiro. Enquanto luta para sobreviver à rígida disciplina do Templo, Will tem de tentar perceber várias incógnitas: o seu próprio passado, o perigoso mistério que rodeia Everard e os sentimentos confusos que lhe desperta Elwen, a decidida jovem cujo caminho parece estar sempre a cruzar-se com o seu. 
Entretanto uma nova estrela se levanta no Oriente. O antigo escravo Baibars, um guerreiro impiedoso e um brilhante estratega, tornou-se um dos maiores generais e governantes do seu tempo. Perseguido pela sua vida passada, Baibars é conduzido por um desejo inabalável de libertar o seu povo dos invasores europeus. 
As duas histórias vão cruzar-se durante o extraordinário choque de civilizações a que no Ocidente se deu o nome de Cruzadas. O cavaleiro cristão enfrentará o guerreiro muçulmano numa luta que reflecte a ganância, a ambição e o fanatismo religioso que os move mas também a coragem, o amor e a fé.

in Civilização Editora

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Perdoar e Esquecer


Perdoar e esquecer equivale a jogar pela janela experiências adquiridas com muito custo. Se uma pessoa com quem temos ligação ou convívio nos faz algo de desagradável ou irritante, temos apenas de nos perguntar se ela nos é ou não valiosa o suficiente para aceitarmos que repita segunda vez e com frequência semelhante tratamento, e até de maneira mais grave. Em caso afirmativo, não há muito a dizer, porque falar ajuda pouco. Temos, portanto, de deixar passar essa ofensa, com ou sem reprimenda; todavia, devemos saber que agindo assim estaremos a expor-nos à sua repetição. Em caso negativo, temos de romper de modo imediato e definitivo com o valioso amigo ou, se for um servente, dispensá-lo. Pois, quando a situação se repetir, será inevitável que ele faça exactamente a mesma coisa, ou algo inteiramente análogo, apesar de, nesse momento, nos assegurar o contrário de modo profundo e sincero. Pode-se esquecer tudo, tudo, menos a si mesmo, menos o próprio ser, pois o carácter é absolutamente incorrigível e todas as acções humanas brotam de um princípio íntimo, em virtude do qual, o homem, em circunstâncias iguais, tem sempre de fazer o mesmo, e não o que é diferente. (...) Por conseguinte, reconciliarmo-nos com o amigo com quem rompemos relações é uma fraqueza pela qual se expiará quando, na primeira oportunidade, ele fizer exactamente a mesma coisa que produziu a ruptura, até com mais ousadia, munido da consciência secreta da sua imprescindibilidade. 

Arthur Schopenhauer in "Aforismos para a Sabedoria de Vida"

domingo, 8 de janeiro de 2012

Preso ao Meu Destino


E preso ao meu destino eu principio 
onde um pequeno sol por entre as árvores 
perscruta o chão. 
                           Ávido enfim de azul, 
meu grito vive a ponte que o abismo 
há muito conquistou. 
                               O lume é ténue, 
a chama é quase ausente e quase extinta. 

António Salvado in "Na Margem das Horas"

sábado, 7 de janeiro de 2012

Saber Estar


És impaciente e difícil de contentar. Se estás só, queixas-te da solidão; se na companhia dos outros, tu os chamas de conspiradores e de ladrões, e achas defeitos nos teus próprios pais, filhos, irmãos e vizinhos. No entanto, quando estás sozinho, deves falar em tranquilidade e liberdade e te considerares igual aos deuses. E quando estás em companhia numerosa, não a deves chamar de turba aborrecida ou ruidosa, mas de assembleia e tribunal, aceitando tudo com contentamento. 

Epicteto in "O Festival Da Vida"

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sherlock Holmes: Jogo de Sombras


O novo filme “Sherlock Holmes: Jogo de Sombras” promete devolver ao grande ecrã o herói de Baker Street com interpretações de Robert Downey Jr., Jude Law e Jared Harris. Desta vez Sherlock Holmes (Downey Jr.) e o seu fiel companheiro Dr. Watson (Law) terão pela frente o temível Professor Moriaty (Harris). As presenças femininas são asseguradas por Rachel McAdams (no papel de Irene Adler), Noomi Rapace (na pele de Sim) e Kelly Reilly (como Mary Morstan). O filme chega às salas nacionais a 5 de Janeiro de 2012 e pretende ultrapassar o sucesso que o filme anterior alcançou nas nossas salas de cinema.

Sinopse:

Sherlock Holmes sempre foi o homem mais inteligente da investigação… até agora.
Existe um novo e maior génio do crime, o Professor Moriarty (Jared Harris), e ele não apenas é igual a Holmes intelectualmente, mas a sua capacidade para o mal, aliada a uma completa falta de consciência, podem realmente dar-lhe uma vantagem sobre o famoso detective.
Quando o príncipe herdeiro da Áustria é encontrado morto, a prova, interpretada pelo Inspector Lestrade (Eddie Marsan), aponta para suicídio.
Mas Sherlock Holmes deduz que o príncipe tenha sido vítima de um assassinato, que é apenas uma peça de um quebra-cabeças maior e muito mais portentoso, desenhado pelo professor Moriarty.
Watson (Jude Law) vai assistir Sherlock Holmes neste seu novo desafio mas também vai tentar salvar a sua relação com Mary Morstan (Kelly Reilly).

in BestCine

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Apollo 18: Missão Proibida


Planeado para ser filmado num estilo de documentário, o filme “Apollo 18: Missão Proibida” mostra imagens perdidas da viagem da Apollo 18 à Lua, as quais englobam novas provas de outras formas de vida. O filme parece um pouco arrepiante, uma mistura entre Paranormal Activity e Alien, mas tendo como cenário a Lua. O novo filme é realizado por Gonzalo Lopez-Gallego. 


Sinopse:

Segundo a versão oficial da NASA, Apollo 17 foi a sexta e última missão do Projecto Apollo, pisando o solo lunar em 1972. A missão 18 terá sido abortada por questões políticas e financeiras.
Mas, uma série de filmagens recém-descobertas mostram o lançamento de Apollo 18, em Dezembro de 1974, secretamente autorizado pelo Departamento da Defesa do Governo norte-americano, que nunca terá regressado à Terra.
Através delas se revela um segredo guardado durante 40 anos onde reside a explicação para um dos maiores enigmas da História: por que mais nenhuma expedição foi enviada à Lua?
Um “thriller” de ficção científica que segue a lógica do “found-footage” (estilo cinematográfico que parte da premissa de imagens supostamente verídicas deixadas por personagens desaparecidas ou mortas), pelas mãos do realizador e argumentista espanhol Gonzalo López-Gallego.
“Apollo 18″ é realizado pelo espanhol Gonzalo López-Gallego, com argumento de Brian Miller.

In BestCine

domingo, 1 de janeiro de 2012

WHO AM I ???

A minha foto
Wait until the war is over And we're both a little older The unknown soldier