segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

LIBERDADE


Ai que prazer

Não cumprir um dever,

Ter um livro para ler

E não o fazer!

Ler é maçada,

Estudar é nada.

O sol doira

Sem literatura.



*



O rio corre, bem ou mal,

Sem edição original.

E a brisa, essa,

De tão naturalmente matinal,

Como tem tempo não tem pressa...
*



Livros são papéis pintados com tinta.

Estudar é uma coisa em que está indistinta

A distinção entre nada e coisa nenhuma.

*



Quanto é melhor, quando há bruma,

Esperar por D. Sebastião,

Quer venha ou não!

*



Grande é a poesia, a bondade e as danças...

Mas o melhor do mundo são as crianças,

Flores, música, o luar, e o sol, que peca

Só quando, em vez de criar, seca.

*


O mais do que isto

É Jesus Cristo,

Que não sabia nada de finanças

Nem consta que tivesse biblioteca...

*


Fernando Pessoa

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

SÃO VALENTIM


Existem várias teorias relativas à origem de São Valentim e à forma como este mártir romano se tornou o patrono dos apaixonados. Uma das histórias retrata o São Valentim como um simples mártir que, em meados do séc. III d.C., havia recusado abdicar da fé cristã que professava. Outra defende que, na mesma altura, o Imperador Romano Claudius II teria proibido os casamentos, para assim angariar mais soldados para as suas frentes de batalha. Um sacerdote da época, de nome Valentim, teria violado este decreto imperial e realizava casamentos em sigilo absoluto. Este segredo teria sido descoberto e Valentim teria sido preso, torturado e condenado à morte. Ambas as teorias apresentam factores em comum, o que nos leva a acreditar neles: São Valentim fora um sacerdote cristão e um mártir que teria sido morto a 14 de Fevereiro de 269 d.C.
Quanto à data, algumas pessoas acreditam que se comemora neste dia por ter sido a data da morte de São Valentim. No entanto, outros reivindicam que a Igreja Católica pode ter decidido celebrar a ocasião nesta data como uma forma de cristianizar as celebrações pagãs da Lupercalia. Isto porque, na Antiga Roma, Fevereiro era o mês oficial do início da Primavera e era considerado um tempo de purificação. O dia 14 de Fevereiro era o dia dedicado à Deusa Juno que, para além de rainha de todos os Deuses, era também, para os romanos, a Deusa das mulheres e do casamento. No dia seguinte, 15 de Fevereiro, iniciava-se assim a Lupercalia que celebrava o amor e a juventude. No decorrer desta festa, sorteavam-se os nomes dos apaixonados que teriam de ficar juntos enquanto durasse o festival. Muitas vezes, estes casais apaixonavam-se e casavam. No entanto, e como aconteceu com muitas outras festas pagãs, também a Lupercalia foi um 'alvo a abater' pelo cristianismo primitivo. Numa tentativa de fazer uma transição entre paganismo e cristianismo, os primeiros cristãos substituíram os nomes dos enamorados dos jogos da Lupercalia por nomes de santos e mártires. Assim, conciliavam as festividades com a religião que professavam, aumentando a aceitabilidade por parte dos Romanos. São Valentim não foi excepção e, como tinha sido morto a 14 de Fevereiro, nada melhor para fazer uma adaptação da Lupercalia ao cristianismo, tornando-o como o patrono dos enamorados.

















Tradições do Dia de São Valentim











Muitas são as tradições associadas ao dia de São Valentim, variando de país para país. Por exemplo, nas Ilhas Britânicas na altura dos Celtas, as crianças costumavam vestir-se de adultos e cantavam de porta em porta, celebrando o amor; no actual País de Gales, os apaixonados trocavam entre si prendas como colheres de madeira com corações gravados, chaves e fechaduras, o que significava «Só tu tens a chave do meu coração». Já na Idade Média, em França e na actual Inglaterra, no dia 14 de Fevereiro, os jovens sorteavam os nomes dos seus pares e estes eram cosidos nas mangas durante uma semana. Se alguém trouxesse um coração costurado na camisola, isso significava que essa pessoa estava apaixonada. Ao longo dos tempos, as tradições de São Valentim foram adquirindo um grau de complexidade cada vez maior. A cada ano que passava, foram-se criando novas tradições, lendas e brincadeiras, como é o caso das mensagens apaixonadas. A tradicional troca de cartões, cartas e bilhetes apaixonados no dia 14 de Fevereiro teve origem na altura da própria lenda de São Valentim, quando este teria deixado um bilhete à filha do seu carcereiro. No entanto, não há qualquer facto que comprove esta lenda. Porém, é certo que, no século XV, Charles, o jovem duque de Orleães, terá sido o primeiro a utilizar cartões de São Valentim. Isto porque, enquanto esteve aprisionado na Torre de Londres, após a batalha de Agincourt em 1415, terá enviado, por altura do São Valentim, vários poemas e bilhetes de amor à sua mulher que se encontrava em França. Durante o século XVII sabe-se que era costume os enamorados escreverem poemas originais, ou não, em pequenos cartões que enviavam às pessoas por quem estavam apaixonados. Mas, foi a partir de 1840, na Inglaterra vitoriana, que as mensagens de São Valentim passaram a ser uniformizadas. Os cartões passaram a ser enfeitados com fitas de tecido e papel especial e continham escritos que ainda hoje nos são familiares, como é o caso de «would you be my Valentine». Nos dias de hoje, é entre os mais novos que estas mensagens de São Valentim são mais populares, sendo uma forma de expressarem as suas paixões.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

ODA NOBUNAGA

Armadura Samurai de
Oda Nobunaga

*


Oda Nobunaga (織田 信長) (23 de Junho de 1534 – 21 de Junho de 1582) foi um grande Daimyo (senhor Feudal, ou literalmente, “grande nome”) do período Sengoku (Guerra Civil) da História Japonesa.

Filho de Oda Nobuhide, um guerreiro de menor importância e poucas terras na província de Owari, Oda Nobunaga nasceu a 23 de Junho de 1534 no Castelo de Nagoya. A sua mãe, Gozen Tsuchida, esposa legitima de Nobuhide, tinha já um filho primogénito, Nobuhiro, mas devido a ter sido concebido dentro do matrimónio fez de Nobunaga o seu segundo filho legítimo . Aos dois anos Oda tornou-se o dono do castelo de Nagoya e ao longo da sua infância e início da adolescência, passou a ser bem conhecido face ao seu comportamento bizarro (Com a introdução de armas do fogo no Japão (espingarda por Portugueses), Nobunaga, ficou afecto as mesmas e por outro lado corria pelas ruas com outros jovens da sua área de residência, sem qualquer consideração pelo seu próprio Status Quo).

Chegada a altura da sua emancipação Nobunaga casou-se com Nohime, filha de Saitō Dōsan, por conveniência (estratégia política), porém, e uma vez que não gerava nenhuma criança foi considerada estéril, competindo as suas concubinas Kitsuno e a Senhora Saka gerar os seus filhos. Foi Kitsuno que deu à luz o filho mais velho de Nobunaga, Nobutada (cujo o filho, Hidenobu Oda, viria a tornar-se soberano do clã Oda após as mortes de Nobunaga e Nobutada).

Nobunaga viveu uma vida de contínuas conquistas militares chegando a conquistar quase todo o Japão, quando morreu inesperadamente em 1582.

No que diz respeito à força militar, os sonhos revolucionários de Nobunaga não só mudaram a maneira de se “fazer a guerra” no Japão, mas no seu processo, criou uma das forças mais espetaculares e modernas do mundo da sua época. Desenvolveu, implementou e expandiu o uso de lanças de longo alcance (anti-cavalaria), armas de fogo, navios blindados e fortificações de castelos, em perfeita consonância com as batalhas, as quais, envolviam um grande número de guerreiros, comum à época.
Nobunaga também instituiu um sistema de classes guerreiras especializadas escolhendo posições adequadas para os seus súbditos e demais cidadãos sob o seu jugo e de acordo com suas habilidades, não somente pelo nome, posicionamento social ou relação familiar que tivessem, como tinha sido feito em períodos históricos anteriores. Os seus súbditos podiam ganhar novas terras de acordo com a quantidade de arroz que pudessem produzir e não pela extensão das mesmas (sistema de organização muito utilizado e desenvolvido pelo seu aliado Ieyasu Tokugawa na formação do seu Xogunato em Edo).

O domínio e a grande inteligência de Nobunaga não se restringiram ao campo de batalha, pois ele também era um homem de negócios e entendia muito bem tanto os princípios de micro como os de macroeconomia. Primeiro, para modernizar a economia partiu de uma base agrária para depois de consolidada esta primeira fase avançar para uma nova etapa de manufactura e serviços, desenvolvendo cidades-castelos que se tornaram tanto os centros como as bases de economias locais. Nas áreas sob o seu controle, mandou construir estradas de ligação entre essas cidades-castelos, não só com o objectivo de facilitar o comércio, mas também para que pudesse mover o seu exército através de grandes distâncias num curto espaço de tempo.
O comércio internacional foi expandido para além da China e da península Coreana até a Europa, ao mesmo tempo em que o comércio nambam (bárbaro) com as Filipinas, Sião e a Indonésia também era posto em prática.
Nobunaga implementou medidas de fomento e restrição como meio de estimular o comércio e a economia em geral. Políticas que aboliram e proibiram monopólios, além de liberalizarem sindicatos, associações e guildas (associações de artesãos de um mesmo ramo, isto é, pessoas que desenvolviam a mesma actividade profissional procurando garantir os interesses da sua classe e regulamentar a profissão), que anteriormente eram proibidas por serem vistas por Nobunaga como um empecilho ao comércio em geral. Desenvolveu, ainda, as isenções de impostos e estabeleceu leis para regular e facilitar empréstimos.

Ao conquistar quase todo o Japão, Nobunaga acumulou grandes riquezas, o que o levou a gradualmente aumentar o seu investimento em arte e cultura, que sempre tinham sido uma das suas áreas de interesse, fazendo-se valer delas (arte e cultura) mais tarde como demonstração do seu poder e prestígio. Construiu vastos jardins e castelos que eram, em si mesmos, grandes obras de arte. Diz-se que o Castelo Azuchi, erigido na orla do Lago Biwa, é o mais grandioso castelo do Japão, coberto de ouro e estátuas no exterior, e decorado com telas fixas, portas corrediças, paredes e pinturas no tecto e tendo sido realizadas no seu pelo mestre pintor seu súbito Kano Eitoku.

Nobunaga é lembrado no Japão como um dos personagens mais brutais do período Sengoku. Adoptou o Cristianismo quando a religião foi introduzida no Japão e usou-a como desculpa para perseguir os monges de Ikko. Durante este período, o seu súbdito e Mestre-de-chá Sen No Rikyu criou a Cerimónia do Chá, a qual Nobunaga difundiu, originalmente com a intenção de discutir política e negócios. O Kabuki (forma de teatro japonês, conhecida pela estilização do drama e pela elaborada maquilhagem utilizada pelos seus actores) moderno também teve seu começo durante este período, sendo completamente desenvolvido no início do Período Edo.
Pelo facto de Nobunaga ser cristão (o seu nome cristão era Jerónimo) e pela insensibilidade com que esmagou os Ikkoshu, conclui-se que ele não tinha o menor respeito pela religião tradicional. Facto comprovado em 1571, quando chacinou cerca de três mil monges do templo Enryakuji, no monte Hiei (um poderoso núcleo político e religioso do início do período Heian), uma vez que aquele mosteiro o tinha desafiado militarmente.

Oda Nobunaga era implacável com todo aquele que lhe fizesse frente, mas não deixava de reconhecer a autoridade imperial, nem a autoridade de outros templos e santuários desde que não pusessem em causa a sua hegemonia.
A sua tentativa unificar o Japão foi suspensa em 1582, enquanto ele e os seus companheiros estavam em Kyoto, tendo sido assassinado por Akechi Mitsuhide, um dos seus principais generais. Os guerreiros de Nobunaga delegaram o poder em Mitsuhide, o qual foi destronado por sua vez dias mais tarde por outro general de Nobunaga, Toyotomi Hideyoshi (1536-1598), sucedendo-lhe como novo líder.


*

Uma frase pode resumir o estilo de Oda Nobunaga: "Se o pássaro não canta, eu mato-o."

MARINO MARINI ED IL SUO QUARTETTO - COME PRIMA

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

LARA CROFT TOMB RAIDER 10 YEARS

AIKIDO


O Aikido (合気道), é uma arte marcial originária do Japão na década de 1920 pelo mestre Morihei Ueshiba (1883-1969), a quem os praticantes desta arte respeitosamente chamam Ô-Sensei ("grande mestre") ou fundador (a expressão sensei quer dizer aquele que sabe).

Ueshiba concebeu o Aikido a partir da sua experiência com dezenas de artes marciais, sendo as principais o daito-ryu aikijujutsu, com sensei Sokaku Takeda, o Kenjutsu (técnica da espada) e o jojutsu (técnica do bastão curto), sendo outro de seus mestres Onisaburo Deguchi, líder da família Oomoto-kyo, no Japão.

Os seus principais sucessores no Aikido foram Kishomaru Ueshiba (1921-1999) e Moriteru Ueshiba (1951).


O termo aikido é composto por três caracteres (Kanji):
Ai : harmonia 合
Ki : energia 気
Dô : caminho 道
Em tradução livre: "O caminho da harmonização das energias".


O termo dō (via ou caminho) pode ser encontrado no judo ou kendo, ou na arte da caligrafia (shodō) ou do arranjo de flores (kadō). O termo aiki refere-se ao princípio da luta de absorver o movimento dos atacantes para controlar suas acções com o mínimo esforço. Inspira-se no Tao ou o Todo ou o Caminho, não admitindo competição e o treino procura desenvolver sentimentos de fraternidade e cooperação. Baseia-se em movimentos fluidos e circulares. Além das técnicas de mãos vazias, os treinos também podem incluir armas: bokken ou bokutô (espada de madeira), jô (bastão curto) e tanken ou tantô (faca de madeira).
No combate o aikido tem por costume nunca recuar.
Se o adversário puxa o aikidoca, este empurra-o e logo o gira.
Se o adversário avança, o aikidoca gira-o e então logo o puxa.
Especializa-se em torções dos membros superiores, bem como mãos e dedos, além de "trabalhar" vários desequilíbrios.
Na sua teoria espiritual, parte fundamental da luta, o Aikido busca a harmonia dos seres com uma energia universal chamada KI, comum as práticas ZEN e ao YOGA. Este termo não tem uma tradução estrita para o português, podendo denotar diversos conceitos: respiração, sopro vital, espírito, energia ou intenção (nas imagens quem está aplicando a técnica é denominado tori ou nage e quem sofre a aplicação é chamado uke).
Morihei Ueshiba teve dois mestres: Sokaku Takeda, mestre de daito-ryu aikijujutsu, e Onisaburo Degushi, líder da família Oomoto-kyo, no Japão.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

WHO AM I ???

A minha foto
Wait until the war is over And we're both a little older The unknown soldier