domingo, 31 de outubro de 2010

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Desgoverno

"Assim como seria ridículo chamar o filho do nosso alfaiate ou do nosso sapateiro, para que nos fizessem um fato ou umas botas, não tendo eles aprendido o ofício; assim também seria ridículo consentir ou admitir no governo da República os filhos daqueles varões, que governaram com acerto ou prudência, não tendo eles a mesma capacidade dos pais."

Sócrates, Filósofo da Grécia Antiga

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

UB40 - Kingston Town


The night seems to fade,
But the moonlight lingers on
There are wonders for everyone
The stars shine so bright,
But they're fading after dawn
There is magic in Kingston Town

Oh Kingston Town,
The place I long to be
If I had the whole world
I would give it away
Just to see, the girls at play
Ooh, ooh, ooh

And when I am king,
surely I would need a queen
And a palace and everything, yeah
And now I am king,
And my queen will come at dawn
She'll be waiting in Kingston Town

Oh Kingston Town,
The place I long to be
If I had the whole world
I would give it away
Just to see, the girls at play
Ooh, ooh, ooh

And when I am king,
surely I would need a queen
And a palace and everything, yeah
And now I am king,
And my queen will come at dawn
She'll be waiting in Kingston Town

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Paisagem


Desejei-te pinheiro à beira-mar
para fixar o teu perfil exacto.

Desejei-te encerrada num retrato
para poder-te contemplar.

Desejei que tu fosses sombra e folhas
no limite sereno dessa praia.

E desejei: «Que nada me distraia
dos horizontes que tu olhas!»

Mas frágil e humano grão de areia
não me detive à tua sombra esguia.

(Insatisfeito, um corpo rodopia
na solidão que te rodeia.)


David Mourão-Ferreira in "A Secreta Viagem"

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Passatempo

"O meu passatempo favorito é deixar passar o tempo, ter tempo, aproveitar o meu tempo, perder o tempo, viver a contratempo."

Françoise Sagan



domingo, 24 de outubro de 2010

FallOut Saga

FallOut


FallOut 2


FallOut 3

sábado, 23 de outubro de 2010

U2 - Running To Stand Still


And so she woke up
Woke up from where she was
Lying still
Said I gotta do something
About where we're going

Step on a steam train
Step out of the driving rain, maybe
Run from the darkness in the night
Singing Ha, Ah La La La De Day
Ah La La La De Day
Ah La La De Day

Sweet the sin
Bitter taste in my mouth
I see seven towers
But I only see one way out
You got to cry without weeping
Talk without speaking
Scream without raising your voice
You know I took the poison
From the poison stream
Then I floated out of here
Singing...
Ha La La La De Day
Ha La La La De Day
Ha La La De Day

She runs through the streets
With her eyes painted red
Under a black belly of cloud in the rain
In through a doorway she brings me
White gold and pearls stolen from the sea
She is raging
She is raging
And the storm blows up in her eyes
She will...
Suffer the needle chill
She is running to stand
Still.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A Única Crítica é a Gargalhada


A única crítica é a gargalhada! Nós bem o sabemos: a gargalhada nem é um raciocínio, nem um sentimento; não cria nada, destrói tudo, não responde por coisa alguma. E no entanto é o único comentário do mundo político em Portugal. Um Governo decreta? gargalhada. Reprime? gargalhada. Cai? gargalhada. E sempre esta política, liberal ou opressiva, terá em redor dela, sobre ela, envolvendo-a como a palpitação de asas de uma ave monstruosa, sempre, perpetuamente, vibrante, e cruel – a gargalhada! Política querida, sê o que quiseres, toma todas as atitudes, pensa, ensina, discute, oprime – nós riremos. A tua atmosfera é de chalaça.

Eça de Queirós in "Uma Campanha Alegre"

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Depeche Mode - I Feel You



I feel you
Your sun it shines


I feel you
Within my mind


You take me there
You take me where
The kingdom comes
You take me to
And lead me through
Babylon


This is the morning of our love
It's just the dawning of our love


I feel you
Your heart it sings


I feel you
The joy it brings


Where heaven waits
Those golden gates
And back again
You take me to
And lead me through
Oblivion


This is the morning of our love
It's just the dawning of our love


I feel you
Your precious soul
And I am whole


I feel you
Your rising sun


My kingdom comes

I feel you
Each move you make


I feel you
Each breath you take


Where angels sing
And spread their wings
My love's on high
You take me home
To glory's throne
By and by


This is the morning of our love
It's just the dawning of our love

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Agir


"Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?"
Fernando Pessoa in "Livro do Desassossego"

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Universal Soldier Saga

Universal Soldier


Universal Soldier - The Return


Universal Soldier - Regeneration

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O que Sentimos é o que Temos

O que sentimos, não o que é sentido,
É o que temos.
Claro, o inverno triste
Como à sorte o acolhamos.
Haja inverno na terra, não na mente.
E, amor a amor, ou livro a livro, amemos
Nossa caveira breve.

Ricardo Reis in "Odes"

domingo, 17 de outubro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O País...



Os observadores estrangeiros maravilham-se de que Portugal resista à crise política e económica com tal poder de adaptação. Há nos Portugueses uma sinceridade para com o imediato que desconcerta o panorama que transcende o imediato. O infinito é o que eu situo - dizem. E assim vivem. Protegidos talvez por essa condição de afecto pelas coisas, pelos seus próprios delitos, que não consideram dramáticos, só ao jeito das necessidades. De resto — quem se apresenta a salvar-nos que não esteja suspeitamente indignado? Os que muito se formalizam muito escondem; os que acusam demasiado privam-se de ser leais consigo próprios. O país não precisa de quem diga o que está errado; precisa de quem saiba o que está certo.

Agustina Bessa-Luís

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Grita


Solo grita y escucha en silencio..
Amor, llegado que hayas a mi fuente lejana,
Cuida de no morderme con tu voz de ilusión;
que mi dolor oscuro no se muera en tus alas,
que en tu garganta de oro no se ahogue mi voz.

Amor - llegado que hayas a mi fuente lejana,
sé turbian que desuella,
sé rompiente que clava.

Amor deshace el ritmo de mi aguas tranquilas;
Sabe ser el dolor que retiemblan y que sufre,
sábeme ser la angustia que se retuerce y grita,
No me des el olvido.

No me des la ilusión.

Porque todas las hojas que a la tierra han caído
me tienen amarillo de oro el corazón.

Amor - llegado que hayas a mi fuente lejana,
tuérceme las vertientes,
críspame las entrañas.

Y así una tarde -amor de manos crueles-,
arrodillado, te daré las gracias.

Pablo Neruda in "Crepusculário"

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A Boa Vontade


De todas as coisas que podemos conceber neste mundo ou mesmo, de uma maneira geral, fora dele, não há nenhuma que possa ser considerada como boa sem restrição, salvo uma boa vontade. O entendimento, o espírito, o juízo e os outros talentos do espírito, seja qual for o nome que lhes dermos, a coragem, a decisão, a perseverança nos propósitos, como qualidades do temperamento, são, indubitávelmente, sob muitos aspectos, coisas boas e desejáveis; contudo, também podem chegar a ser extrordináriamente más e daninhas se a vontade que há-de usar destes bens naturais, e cuja constituição se chama por isso carácter, não é uma boa vontade. O mesmo se pode dizer dos dons da fortuna. O poder, a riqueza, a consideração, a própria saúde e tudo o que constitui o bem-estar e contentamento com a própria sorte, numa palavra, tudo o que se denomina felicidade, geram uma confiança que muitas vezes se torna arrogância, se não existir uma boa vontade que modere a influência que a felicidade pode exercer sobre a sensibilidade e que corrija o princípio da nossa actividade, tornando-o útil ao bem geral; acrescentemos que num espectador imparcial e dotado de razão, testemunha da felicidade ininterrupta de uma pessoa que não ostente o menor traço de uma vontade pura e boa, nunca encontrará nesse espectáculo uma satisfação verdadeira, de tal modo a boa vontade parece ser a condição indispensável sem a qual não somos dignos de ser felizes.
(...) A boa vontade não é boa pelo que produz e realiza, nem por facilitar o alcance de um fim que nos proponhamos, mas apenas pelo querer mesmo; isto quer dizer que ela é boa em si e que, considerada em si mesma, deve ser tida em preço infinitamente mais elevado que tudo quanto possa realizar-se por seu intermédio em proveito de alguma inclinação, ou mesmo, se se quiser, do conjunto de todas as inclinações.

Emmanuel Kant in "Fundamentação da Metafísica dos Costumes"

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

sábado, 9 de outubro de 2010

ManOWar - Gods Of War


Father on bended knee
I ask thee
Raise thy hand
We the sons of Odin
Await thy command

Born under the sign
Of the hammer we stand
And here we all may die
Our blood on the ground
The battle horns sound
Let thy Valkyries fly

Down from the sky
Into the fight
Hearts full of rage
Full of thunder and glory
Swords in the wind
Crossing the sky
Lords of doom
Bring an end to their story
Today is the day
We die in the fight
None shall remain
To pass one more night
Now Valhalla's calling us
Immortal
We are gods of war
Immortal
We are gods of war

Odin here the fallen wait
To join thee by thy side
Let Valhalla's gates open wide

Born under the sign
Of the hammer they lived
And here they fought and died
Their blood on the ground
The battle horns sound
Let thy Valkyries fly

Down from the sky
Into the fight
Hearts full of rage
Full of thunder and glory
Swords in the wind
Crossing the sky
Lords of doom
Bring an end to their story
Today is the day
We die in the fight
None shall remain
To pass one more night
Now Valhalla's calling us
Immortal
We are gods of war
Immortal
We are gods of war

Down from the sky
Into the fight
Hearts full of rage
Full of thunder and glory
Swords in the wind
Crossing the sky
Lords of doom
Bring an end to their story

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Nunca Tomar Ninguém como Modelo

Para as nossas acções e omissões, não é preciso tomar ninguém como modelo, visto que as situações, as circunstâncias e as relações nunca são as mesmas e porque a diversidade dos carácteres também confere um colorido diverso a cada acção. Desse modo, duo cum faciunt idem, non est idem (quando duas pessoas fazem o mesmo, não é o mesmo). Após ponderação madura e raciocínio sério, temos de agir segundo o nosso carácter. Portanto, também em termos práticos, a originalidade é indispensável; caso contrário, o que se faz não combina com o que se é.

Arthur Schopenhauer in "Aforismos para a Sabedoria de Vida"

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Objectivo

"O objectivo é sermos felizes. Só lá chegamos lentamente. Isso exige um trabalho quotidiano."
Renard , Jules

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Nevoeiro


Palavras finais da Alocução proferida por S.A.R. Dom Duarte de Bragança em ocasião do 5 de Outubro de 2010 em Guimarães no Paço dos Duques de Bragança:

"Em 1928, Fernando Pessoa escreveu o poema NEVOEIRO, do qual vos vou ler a última estrofe:

Ninguém sabe que coisa quer.

Ninguém conhece que alma tem,

Nem o que é mal nem o que é bem.

(Que ânsia distante perto chora?)

Tudo é incerto e derradeiro.

Tudo é disperso, nada é inteiro.

Ó Portugal, hoje és nevoeiro…

É a hora!

Portugueses

Saibamos fazer a hora. Restauremos a esperança na lusitana antiga liberdade.

VIVA PORTUGAL
!"

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Hino Monárquico

O Poder e o Povo

A República foi feita pela chamada “geração de 90″ (1890), a chamada “geração do Ultimatum“, educada pelo “caso Dreyfus” e, depois, pela radicalização da República Francesa de Waldeck-Rousseau, de Combes e do “Bloc des Gauches” (que, de resto, só acabou em 1909). Estes beneméritos (Afonso Costa, António José d”Almeida, França Borges e outros companheiros de caminho) escolheram deliberadamente a violência para liquidar a Monarquia. O Mundo, órgão oficioso do jacobinismo indígena, explicava: “Partidos como o republicano precisam de violência”, porque sem violência e “uma perseguição acintosa e clamorosa” não se cria “o ambiente indispensável à conquista do poder”. Na fase final (1903-1910), o republicanismo, no seu princípio e na sua natureza, não passou da violência, que a vitória do “5 de Outubro” generalizou a todo o país.
Não admira que a República nunca se tenha conseguido consolidar. De facto, nunca chegou a ser um regime. Era um “estado de coisas”, regularmente interrompido por golpes militares, insurreições de massa e uma verdadeira guerra civil. Em pouco mais de 15 anos morreu muita gente: em combate, executada na praça pública pelo “povo” em fúria ou assassinada por quadrilhas partidárias, como em 1921 o primeiro-ministro António Granjo, pela quadrilha do “Dente de Ouro”. O número de presos políticos, que raramente ficou por menos de um milhar, subiu em alguns momentos a mais de 3000. Como dizia Salazar, “simultânea ou sucessivamente” meio Portugal acabou por ir parar às democráticas cadeias da República, a maior parte das vezes sem saber porquê.
E, em 2010, a questão é esta: como é possível pedir aos partidos de uma democracia liberal que festejem uma ditadura terrorista em que reinavam “carbonários”, vigilantes de vário género e pêlo e a “formiga branca” do jacobinismo? Como é possível pedir a uma cultura política assente nos “direitos do homem e do cidadão” que preste homenagem oficial a uma cultura política que perseguia sem escrúpulos uma vasta e indeterminada multidão de “suspeitos” (anarquistas, anarco-sindicalistas, monárquicos, moderados e por aí fora)? Como é possível ao Estado da tolerância e da aceitação do “outro” mostrar agora o seu respeito por uma ideologia cuja essência era a erradicação do catolicismo? E, principalmente, como é possível ignorar que a Monarquia, apesar da sua decadência e da sua inoperância, fora um regime bem mais livre e legalista do que a grosseira cópia do pior radicalismo francês, que o “5 de Outubro” trouxe a Portugal?

(Adaptação do prefácio à 6.ª edição do meu livro O Poder e o Povo).

Vasco Pulido Valente in Público

05 de Outubro de 1143 - Tratado de Zamora

O Tratado de Zamora foi o resultado da conferência de paz entre Afonso Henriques e o rei Afonso VII de Castela e Leão, a 5 de Outubro de 1143, marcando geralmente a data da Independência de Portugal e o início da dinastia Afonsina. Após uma vitória em Ourique, em 1139, D. Afonso Henriques consolidou a sua posição para formar um novo Reino, com o apoio do Arcebispo de Braga. Este procurou conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontrassem em Zamora nos dias 4 e 5 de Outubro de 1143, com a presença do cardeal Guido de Vico.
A soberania portuguesa, reconhecida por Afonso VII em Zamora, só veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre III em 1179, mas o título de Rei de Portugal, que D. Afonso Henriques usava desde 1140, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca português, perante o cardeal Guido de Vico, a considerar-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo anual.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A Insociável Sociabilidade dos Homens

"O meio que a natureza utiliza para levar a bom termo o desenvolvimento de todas as suas disposições é o seu antagonismo no interior da sociedade, na medida em que este é, no entanto, no final de contas, a causa de uma organização regular dessa sociedade. Entendo aqui por antagonismo a insociável sociabilidade dos homens, ou seja, a sua inclinação para entrar em sociedade, inclinação que é contudo acompanhada de uma repulsa geral a entrar em sociedade, que ameaça constantemente desagregá-la."

Emmanuel Kant in "Ideia de uma História Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita"

God is an Astronaut - The End of the Beginning

domingo, 3 de outubro de 2010

O País Perdeu a Inteligência e a Consciência Moral

"O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não existe nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos vão abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo! Todo o viver espiritual, intelectual, parado. O tédio invadiu as almas. A mocidade arrasta-se, envelhecida, das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A ruína económica cresce, cresce, cresce... O comércio definha, A indústria enfraquece. O salário diminui. A renda diminui. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo."

Eça de Queirós

Deus Ex Human Revolution

sábado, 2 de outubro de 2010

Viver


"Lembrai-vos de viver antes de quererdes saber o para quê; e verificareis que, tendo vivido, a pergunta deixa de ter sobre vós o seu peso terrível."

 Agostinho da Silva

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Unkle - Lonely Soul


God knows you're lonely souls
God knows you're lonely souls

God knows you're lonely souls
Yeah, yeah

I believe there's a time and a place
To let your mind drift and get out of this place
I believe there's a day and a place
That we will go to, and I know you wanna share.

There's no secret to living (There's no secret to living)
Just keep on walking
There's no secret to dying (There's no secret to dying)
Just keep on flying.

I'm gonna die in a place that don't know my name
I'm gonna die in a space that don't hold my fame.

God knows you're lonely souls
God knows you're lonely souls.

I believe there's a time when the cord of life
Should be cut, my friends (Cut the cord, my friend)
I believe there's a time when the cord can be cut
And this vision ends (Let this vision end).

But I'm gonna die in a place that don't know my name
And I'm gonna cry in a space that don't hold my fame.

Walking in the cold
Just keep on flying
There'll be a searchlight
On the mountain high
God knows you're lonely souls
God knows you're lonely souls
God knows you're lonely souls
God knows you're lonely souls
Yeah yeah yeah yeah yeah
I'm a lonely soul.

I'm gonna die in a place that don't know my name
I'm gonna die in a place that don't know my name.

God knows you are lonely souls
Lonely souls
Lonely souls
Lonely souls
I'm a lonely soul.

So long, little chapel ???
Pack up your light
Pack up your light
Say goodbye to the holy water life
Ohhh.....???
???
Ahhh.....

WHO AM I ???

A minha foto
Wait until the war is over And we're both a little older The unknown soldier