terça-feira, 27 de novembro de 2007

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Ena Pá 2000 - Um Gajo Muita Fixe (JUST FOR YOU, BIG BROTHER !!!)

PARABÉNS BIG BROTHER !!!


Espírito Zen


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“O homem perfeito usa a sua mente como um espelho. Ela nada aprisiona e nada recusa. Recebe mas não conserva.”


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Soshi

terça-feira, 20 de novembro de 2007

SHIVA


Shiva é um deus ("Deva" (são espíritos intimamente ligados e integrados na natureza, trabalhando nela sem questionar)) Hindu, o Destruidor (ou o Transformador), participante da Trimurti juntamente com Brahma, o Criador, e Vishnu, o Preservador.
Uma das duas principais linhas gerais do Hinduísmo é chamada de Shivaísmo em referência a Shiva.
As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.
O fio de água que se vê correr dos seus cabelos é a representação do rio Ganges. Conta-se a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria onde os deuses habitavam e os homens pediram aos deuses que o rio corresse também na terra, porém, o impacto da queda da água seria muito violento e para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio escorresse suavemente para a terra através dos seus longos cabelos.
Sendo o asceta eremita da Trimurti, Shiva é considerado o criador do Ioga, o qual teria ensinado pela primeira vez a sua esposa Parvati.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

SABEDORIA



"Melhor é a sabedoria do que a prática constante; melhor que a sabedoria é a meditação, e melhor que a meditação é a renúncia ao fruto das acções. Após a renúncia vem a paz."


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"Bhagavad-Gita" - Textos Hindus

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Peter Murphy - Cuts You Up

Peter Murphy

Peter Murphy, eterno líder dos Bauhaus em Portugal já no próximo dia 30 de Novembro para um concerto, no Pavilhão Municipal de Vila Nova de Gaia.

Peter Murphy, é sem a menor dúvida um dos grandes senhores da música independente, quando se fala nele é impossível separá-lo do percurso trilhado com os míticos Bauhaus, ainda uma das maiores referências no meio alternativo. Mas Peter Murphy continua, e talvez mais do que nunca, com um vozeirão enorme.

Um concerto único, a não perder!




Geral - 10.00€

terça-feira, 13 de novembro de 2007

NINJA


Ninja (忍者) ou Shinobi foi uma organização secreta marcial que habitava as províncias de Iga e Koga, no Japão. Conhecidos pelas suas habilidades de infiltração, no Japão feudal do século XIV, forneciam os seus serviços em troca de pagamento, sendo que as suas acções envolviam a espionagem, o assassinato, a sabotagem, dentre outros. Mantinham-se isolados e viviam uma espécie de contracultura da época, pois os locais onde habitavam eram de difícil acesso, tornando-se muitas vezes o reduto de chineses e coreanos refugiados de guerras, bem como de antigos clãs de samurais que haviam perdido as suas guerras feudais. Ao contrário da crença popular os ninjas eram mais especializados em infiltração (armadilhas, armas ocultas, espionagem) do que em combate em campo aberto.
A filosofia de vida dos ninjas era chamada de Ninpo (Ninjutsu), tendo como principais fundamentos a adaptação, a liberdade e a perseverança férrea.
As espadas ninja, conhecidas por Ninja To, eram devidamente adaptadas a suas técnicas, ao contrário do que sucedia com a espada samurai, a Ninja To possuía uma lâmina recta e menor do que uma Katana (espada samurai), permitindo um uso mais junto ao corpo (utilizando-se energicamente apoiada na força motriz gerada por todo tronco, ao contrário da utilização apenas dos braços, como faziam os samurais), permitindo uma maior ocultação e transporte.
Porém para os ninjas não era apenas comum a utilização deste tipo de espada. Além das espadas, os ninjas utilizavam também vários outros equipamentos e armas, os quais eram importantes recursos em suas missões. A Kawanaga, ou gancho de “abordagem”, era muito utilizada para ultrapassar muros e similares e as bombas de fumo (utilizadas por algumas escolas) para facilitar as fugas. As Shakens (ou Shurikens), conhecidas como as "estrelas ninja", eram utilizadas amplamente sendo o Shinobi Shozoku, ou uniforme ninja, uma das maiores evoluções introduzidas na “arte da camuflagem” transformando o ninja e o ambiente envolvente num ser único, de modo a facilitar a sua "invisibilidade". O uniforme ninja não era contudo totalmente preto tal como muitas pessoas pensam, pois o preto destaca-se mesmo sendo noite, os tons mais comuns eram azul-marinho, o castanho-escuro, e outras tonalidades escuras e esbatidas, pois os ninjas costumavam agir a noite.
Os recursos dos ninjas não se ficavam apenas pelos equipamentos que utilizavam mas sim na arte de bem representar um qualquer papel de membro da sociedade usando disfarces de camponeses, pescadores, mercadores, etc., com o intuito de facilitar a sua actução como espião.
Existiam também mulheres ninja, denominadas Kunochi. Entre outras vantagens características delas, as mulheres ninja usavam a sedução (kisha) como arma, pois além de seu treino normal conjunto com seus companheiros do sexo masculino, recebiam treino especial na arte da sedução, na arte de elaboração e aplicação de venenos e usavam o Tesen (leque) com lâminas de metal, bem como as espadas. Actuavam combatendo ou seduzindo homens de alto poder político conseguindo com maior facilidade obter as informações secretas de que precisavam.
Os ninjas tinham como objectivo primário defender as suas terras e a sua família apartando-se dos interesses feudais latifundiários. No entanto, alguns clãs shinobi trabalhavam como mercenários e algumas alianças com senhores feudais ocorria, conforme os interesses políticos do momento.
A arte dos ninjas como foi referido é denominada Ninjutsu e possui várias ramificações e diferentes técnicas específicas para determinadas situações, tornando-se muito difícil de definir a que escola pertence determinada técnica. Actualmente, existem nove escolas tradicionais de Ninjutsu que se encontram reunidas ao redor duma organização mundial denominada Bujinkan (Templo do Deus Guerreiro) e a qual tem como Soke (Grande Mestre) Masaaki Hatsumi. Esta organização detêm uma tradição de mais de três mil anos, que segundo a tradição, foi iniciada pelo Soke Daisuke Shima (Togakure). Cada escola tem as suas peculiaridades e preferências por determinados estudos. Entre as inúmeras técnicas do Ninjutsu, estão: a arte da invisibilidade (na verdade, da camuflagem), da luta desarmada e armada (envolvendo o manejo de espada, bastão, lança, armas com correntes e outras mais exóticas), a pressão de pontos vitais (o que podia levar o adversário a dores insuportáveis ou até mesmo à morte), técnicas especiais de fuga, métodos de caminhar silenciosamente, escalada de vários obstáculos, luta dentro de água, o envenenamento, a hipnose, o treino de flexibilidade a nível das articulações (facilitando fugas quando se encontravam amarrados por cordas) e, finalmente, a arte dos disfarces, que envolvia também técnicas de dramatização, possibilitando ao ninja passar-se por outras pessoas.
Apesar da tradição de 3000 anos, as primeiras aparições ninja ocorreram, no Japão, a partir do séc. VI até a era Meiji, no séc. XIX, sendo que a utilização desses agentes como espiões foi aos poucos diminuindo e desaparecendo, novamente nas brumas da história, para renascer mais tarde durante a Guerra Russo-Nipónica em 1905 e no período que marca a Segunda Grande Guerra (1939-1945). Um registo importante é que, enquanto os samurais ainda procuravam entender a eficiência das armas de fogo levadas ao Japão pelos portugueses, os ninjas imediatamente incluíram essas armas no seu arsenal e passaram a utilizá-las nas suas operações, pois já haviam travado conhecimento com as mesmas pelo intermédio de piratas chineses e japoneses.
Facto é que os ninjas, com a restauração Meiji, foram integrados nas forças policiais e militares do Japão, situação esta que ocorre no presente dos nossos dias, mas, não só no Japão, mas no mundo, originando com isso que o Ninjutsu se transforma-se numa arte marcial espalhada pelo planeta
Porém e de certeza, o que mais fascina todos aqueles que se interessam pelo tema destes formidáveis guerreiros é o mistério milenar que os envolve.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Queen of the Damned - Forsaken

O ILUMINADO


"Dominar-se a si próprio é uma vitória maior do que vencer milhares numa batalha."

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SIDARTA GAUTAMA

SPANISH CARAVAN

ALHAMBRA - GRANADA

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Carry me Caravan take me away

Take me to Portugal, take me to Spain

Andalusia with fields full of grain

I have to see you again and again

Take me, Spanish Caravan

Yes, I know you can


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Trade winds find Galleons lost in the sea

I know where treasure is waiting for me

Silver and gold in the mountains of Spain

I have to see you again and again

Take me, Spanish Caravan

Yes, I know you can


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Doors » Spanish Caravan

sábado, 10 de novembro de 2007

OM





O OM é a sílaba sagrada que representa o Universo em sua totalidade ... Não possui tradução literal e o seu significado é o ABSOLUTO ( Brahman ).

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

AICHA

AVENTURAS AO LONGO DE MARROCOS, NUMA "TELA DE MILHARES DE CORES", NUM SEM FIM DE AROMAS E COM BELA MÚSICA...

MARROCOS

Ait Benhaddou
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Localizado no chamado Magrebe, o Reino de Marrocos é banhado pelo Oceano Atlântico a oeste, e pelo mar Mediterrâneo a norte, faz fronteira com a Argélia a leste e a sul e sudeste com a Mauritânia. Abrange uma área total de 446 550 km², sendo a sua capital, Rabat, com uma população de 1 618 700 habitantes (senso de 2004), destacando-se a nível populacional outras cidades, como Casablanca (a maior do país) com 3 741 200 habitantes, Tânger 629 800 habitantes e Fez 1 019 300 habitantes.
Marrocos caracteriza-se por ser um país montanhoso, onde se destacam duas cadeias montanhosas: o Rif, com a orientação noroeste-sudeste, que faz, geologicamente, parte das cordilheiras do Sul da Península Ibérica, e que tem como ponto mais alto o Monte Tidirhine com 2456 m; e o Atlas, no Centro do país, com a orientação leste-oeste, tendo como ponto mais alto o Monte Tubkal com 4165 m. A leste, situa-se a bacia do Muluya, uma região de terras baixas, semi-árida, criada pela erosão do Rio com o mesmo nome. Mais a leste e a sudeste, encontra-se a zona dos altos planaltos, com cerca de 1000 metros de altitude. A Sul, iniciam-se as terras áridas do Deserto do Sara.



Marrocos, tal como grande parte do Norte de África esteve sucessivamente sob o domínio dos Fenícios, do Império Romano e do Império Bizantino até à chegada dos árabes, os quais trouxeram o Islão e fundaram o Reino de Nekor, nas montanhas do Rif, no século VII.
Os indígenas berberes, no entanto, assumiram o controlo no século XI e governaram, não só Marrocos (agregando-lhe reinos vizinhos), mas também a parte sul da península ibérica, até ao fim do século XII.
Em 1415, Portugal virou os olhos para África e começa com a conquista de Ceuta e, no século seguinte, a maior parte do litoral marroquino estava nas mãos de portugueses e espanhóis. Ceuta continua sob soberania espanhola até hoje.
Dentre as inúmeras crises ocorridas pela Partilha da África, a principal ocorreu em Marrocos, importante entreposto comercial e rico em ferro e manganésio. De acordo com os tratados iniciais de formação da Entente Cordial, a Inglaterra cedeu à França o domínio de Marrocos em troca da hegemonia absoluta sobre o Egipto. Só que o kaiser alemão não aceitou o acordo por acreditar que o domínio de um só país sobre Marrocos prejudicaria seus próprios interesses expansionistas e enviou tropas ao local. Com apoio inglês à França, a guerra foi diplomaticamente evitada na conferência de Algeciras, em Espanha, em 1906, assegurando a soberania política do sultão marroquino e o domínio económico francês na região.
Quatro anos volvidos, eclodiu uma revolta nacionalista em Marrocos, amplamente apoiada pela Alemanha que, sob o pretexto de proteger a autonomia marroquina, enviou navios de guerra para Agadir. Novamente com o apoio inglês, a França cedeu parte do Congo Francês para os alemães se retraírem. Essa segunda crise em Marrocos acabou por consolidar a aliança entre França e Inglaterra e isolar ainda mais a Alemanha da diplomacia internacional.
A seguir à Segunda Guerra Mundial, de acordo com a “Carta do Atlântico” (assinada em 1941 Winston Churchill e Franklin Delano Roosevelt, em 1941), as forças vivas de Marrocos exigiram o regresso do sultão Mohammed V e em 1955, a França, que já se encontrava a braços com insurreição na Argélia, concordou com a independência da sua colónia, que foi celebrada dia 2 de Março de 1956.
A mudança do controle francês sobre Marrocos para as mãos do sultão e do Partido Independentista Istiqlãl decorreu calmamente.
Em Agosto de 1957, Sidi Muhammad transformou Marrocos num reino, passando a usar o título de rei. Quando, em 1959, o Istiqlãl se dividiu em dois grupos (um, abrangendo a maioria dos elementos do Istiqlãl, conservador e obediente a Muhammad 'Allãl al-Fãsi, apoiante de Sidi; outro, de carácter republicano e socialista, que adoptou o nome de (União Nacional das Forças Populares), Sidi Muhammad aproveitou a oportunidade para distanciar a figura do rei dos partidos, elevando-o a um papel arbitral.
Tal manobra política contribuiu decisivamente para o fortalecimento da monarquia, como se verificou no referendo de 1962, já com Mulay Hassan, filho de Sidi (falecido em 1961), como rei Hassan II, tendo sido aprovada uma Constituição de cariz monárquico.
Um ano após, foram realizadas eleições parlamentares que levaram a conjuntura política a um beco sem saída. Tal facto permitiu a concentração de poderes em Hassan II, como ficou demonstrado na Constituição de 1970, que não sobreviveu a uma tentativa de golpe de Estado, em 1971. Sucedeu-lhe uma outra Constituição em 1972, que só foi implementada efectivamente após outra tentativa de golpe de Estado em Agosto desse ano.
O ano de 1974 marcou o início de uma nova orientação da política de Hassan II, a partir do momento em que Marrocos declarou a sua pretensão sobre o Sara Espanhol, rico em minérios (sobretudo fosfato), pretensão essa que foi concretizada em Novembro de 1975, com o avanço da "Marcha verde", constituída por 350 000 voluntários desarmados, sobre o protectorado da Espanha, que evitou o conflito e conduziu à assinatura de um acordo em que eram satisfeitas as ambições de Marrocos.
No entanto, muitos têm sido os obstáculos à política marroquina: primeiro, a luta da guerrilha Polisário (Frente Popular para a Libertação de Saguia e do Rio do Ouro), apoiada, quer pela Argélia, quer, mais tarde, pela Líbia, e que recusou, inclusive, os resultados de um referendo promovido por Hassan II em 1981; segundo, a condenação por parte das ONU; e, terceiro, a criação do Sara Ocidental em 1989, que tem obtido o reconhecimento de um número crescente de países.
Em 1994, o secretário-geral das Nações Unidas, Boutros-Ghali, propôs um aprofundamento das negociações com o objectivo de promover um processo de recenseamento eleitoral o mais completo possível, de modo a um futuro referendo ter uma legitimidade aceitável por ambas as partes.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

sábado, 3 de novembro de 2007

ACÇÃO



"A acção perfeita é o fruto da meditação perfeita."


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"Bhagavad-Gita"- Textos Hindus

ORDEM DOS TEMPLÁRIOS



Insígnia da Ordem: dois cavaleiros montados no mesmo cavalo, simbolizando o voto de pobreza.



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A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, melhor conhecida como Ordem dos Templários é uma Ordem de Cavalaria criada em 1118, na cidade de Jerusalém, por nove cavaleiros de origem francesa, entre os quais Hugo de Payens e Geoffroy de Saint-Omer, visando a defesa dos interesses e protecção dos peregrinos cristãos na Terra Santa.
A tomada de Jerusalém através da primeira Cruzada deu origem ao surgimento de um novo reino cristão, e daí se destacaram nove cavaleiros que nela participaram pedindo autorização para permanecer na cidade e proteger os peregrinos que para lá se dirigiam.
O rei de Jerusalém, Balduíno II, permitiu então que os estábulos sobre as ruínas do Segundo Templo de Salomão, naquela cidade, lhes servissem de sede.
Estes cavaleiros fizeram voto de pobreza e o seu símbolo passou a ser o de um cavalo montado por dois cavaleiros. Em consequência do local de sua sede, do voto de pobreza e da fé em Cristo surgiu o nome da Ordem, Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou simplesmente Cavaleiros Templários.
Sob a divisa Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam (Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória), tornou-se, nos séculos seguintes, numa instituição de enorme poder político, militar e económico.
Inicialmente, as suas funções limitavam-se à protecção dos peregrinos que se deslocavam aos locais sagrados, nos territórios cristãos conquistados na Terra Santa, durante o movimento das Cruzadas. Nas décadas seguintes, a Ordem teve vários benefícios principalmente de inúmeras doações de terras na Europa que lhe permitiram estabelecer uma rede de influências em todo o continente.
No que viria a constituir o futuro Reino de Portugal consta-se que os Templários entraram cá ainda no tempo de D. Teresa, a qual lhes doou a povoação minhota de Fonte de Arcada, em 1127. Um ano depois, a viúva do Conde D. Henrique entregou-lhes o Castelo de Soure sob compromisso de colaborarem na conquista de terras aos mouros. Em 1145 receberam o Castelo de Longroiva e dois anos decorridos ajudaram D. Afonso Henriques na conquista de Santarém e ficaram responsáveis pelo território entre o Mondego e o Tejo, a montante de Santarém.
A história dos Templários é envolta em misticismo e dá origem a várias lendas onde segundo uma versão, nos primeiros nove anos de existência os cavaleiros fundadores da Ordem dedicaram-se a escavações feitas nos alicerces da sua sede, até que encontraram documentos e riquezas que os tornaram poderosos. Supostamente, sob o Segundo Templo, local mais sagrado dos antigos Judeus, jaziam riquezas ocultas pelos sacerdotes antes da conquista e destruição de Jerusalém pelos Romanos no ano de 70.
Segundo outras versões da lenda, os cavaleiros teriam encontrado o Santo Graal, Cálice utilizado por Jesus Cristo na Última Ceia, e que teria sido utilizado para guardar o seu sangue aquando da sua crucificação.
Ambas as versões estão de acordo no que respeita ao que foi encontrado e levado “algo” pelos cavaleiros templários, sigilosamente para a Europa, onde a Ordem teria obtido do Papa Inocêncio II uma Bula pela qual estes obtinham poderes ilimitados, sendo declarados "isentos de jurisdição episcopal", constituindo-se, desse modo, em um poder autónomo, independente de qualquer interferência, política e religiosa, quer de reis quer de prelados.
A partir de então, a Ordem ter-se-ia expandido rapidamente, em número e em poder político, acumulando vastos domínios em mais de dez países, vindo a enriquecer ainda mais através da concessão de créditos a reis, nobres e prelados, cobrando juros sobre esses recursos, instituindo o embrião do moderno sistema bancário.
No século XIV, a Ordem teria alcançado tamanho poder que Filipe IV de França e o Papa Clemente V, colocaram em prática uma estratégia para esmagar a mesma e se apoderarem dos seus recursos.

O Papa enviou instruções secretas, lacradas, a serem abertas simultaneamente pelas suas forças, por toda a Europa, no dia 13 de Outubro de 1307. Nesse dia, ao serem abertas as instruções, os destinatários tomaram conhecimento da afirmação do Pontífice de que Deus lhe falara numa visão, alertando-o de que os Templários eram hereges, culpados de adoração ao demónio, homossexualidade, desrespeito à Santa Cruz, sodomia e outros comportamentos de blasfémia. Como Papa, recebera de Deus a ordem de purificar a Terra, reunindo todos os Templários e torturando-os até que confessassem as supostas heresias cometidas.
A operação foi um sucesso e inúmeros Templários foram presos, torturados e queimados em fogueiras como hereges, mantendo a soberania da Igreja Católica no cenário político da época.
O rei Filipe tentou tomar posse dos tesouros dos templários. No entanto, quando seus homens chegaram ao porto, a frota templária já havia partido misteriosamente com todos os tesouros, e jamais foi encontrada. Os possíveis destinos dessa frota seriam Portugal, onde os templários seriam protegidos, a Inglaterra, onde poderiam se refugiar por algum tempo, e a Escócia onde também poderiam se refugiar com bastante segurança.
Os Templários Portugueses a partir de 1160 ficaram sediados na cidade de Tomar, onde continuou a situar-se a sua ordem sucessora, a Ordem de Cristo.
Devido a perseguição movida aos Templários por toda a Europa e de forma exasperada em França, Portugal recusou-se a obedecer à ordem de prisão dos seus membros. Na verdade os portugueses tinham os Templários em alta conta, já que haviam ajudado nas guerras de Reconquista expulsando os mouros da Península Ibérica, e eram possuidores de grande cultura e vastos conhecimentos no que respeitava a tecnologia de locomoção terrestre e marítima, que se viria a mostrar preponderante para os desígnios de D. Dinis (1279-1325).
Assim, após a aniquilação dos Templários na maior parte da Europa, a Ordem continuou em Portugal, como Ordem de Cristo (da qual o Infante D. Henrique foi grão-mestre). Toda a hierarquia foi mantida e na cruz vermelha sobre o pano branco, símbolo templário, foi acrescida uma nova cruz branca em seu centro, simbolizando a pureza da ordem.
A Ordem de Cristo herdou todos os bens dos Templários portugueses e desempenhou um papel fulcral nos Descobrimentos. Por um lado, emprestaram recursos para a coroa portuguesa financiar o avanço marítimo, por outro, transmitiu à chamada Escola de Sagres todo o vasto conhecimento que já dispunham sobre navegação após anos singrando o Mar Mediterrâneo. Essa ligação íntima explica porque as Caravelas Portuguesas tinham suas velas pintadas com a Cruz Templária.
O último Grão-mestre Templário, Jacques de Molay, após dez anos na prisão, prestes a ser executado na fogueira em 1314, amaldiçoou seus perseguidores, convocando-os a prestar contas a Deus no prazo de um ano. A maldição dirigia-se especificamente ao rei Filipe IV, ao Papa Clemente V e a Guilherme de Nogaret, guarda do Selo Real. Os três personagens faleceram naquele prazo. Complementarmente, nenhum dos filhos de Filipe IV conseguiu manter-se no trono ou deixar descendentes, encerrando-se a Dinastia Capetiana e abrindo uma crise sucessória que mergulhou a França na Guerra dos Cem Anos.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

WHO AM I ???

A minha foto
Wait until the war is over And we're both a little older The unknown soldier