Faz muito tempo que calcorreio, trilhos, caminhos e estradas
Faz muito tempo que Prometeu nos ofertou a Chama Divina
Faz muito tempo que Prometeu nos ofertou a Chama Divina
Faz muito tempo que me perdi nos confins das montanhas
Faz muito tempo que inflamamos Alma e Coração
Mas logo tudo se desvanece e finda
À medida que tacteio o mundo
Ascendo na senda do meu destino
Tropeço inúmeras vezes nas suas pedras milenares
Caio e sem me lamuriar
Levanto-me
Quero ver
Estou algures ou nenhures
Nada vejo, estou só
Procuro encontrar-me
Mas…é-me difícil
Estou envolvido…
No interior de uma espessa…
Névoa…
Unknown Soldier
7 comentários:
... hace tiempo...
Procuro o que me pode consolar como o caçador persegue a caça, atirando sem hesitar sempre que algo se mexe na floresta. Quase sempre atinjo o vazio, mas, de tempos a tempos, não deixa de me tombar aos pés uma presa. Célere, corro a apoderar-me dela, pois sei quão fugaz é o consolo, sopro dum vento que mal sobe pela árvore.
Debruço-me.
Tenho-a! Mas tenho o quê, entre estes dedos?
Stig Dagerman, in "a nossa necessidade de consolo é impossível de satisfazer"
Kierkegaard said: the more profoundly a human being is in anxiety, the greater is the man.
Vivo na letargia dentre porquês e palavras...por vezes estremeço em vivas recordações...e rodopio em sentimentos confusos...não caço por desporto, mas por necessidade de “alimento”...não estou pleno e quero de novo encher a taça de “sentimentos”...e encontrar-me em mim mesmo pleno...na Alma e no Coração.
Obrigado pelo teu intenso e profundo comentário...tinha saudades desse “apoio” anónimo.
E eu, saudades das tuas calorosas reacções!!
Ai, como gosto e sinto o que escreves!!
Pulsar em sensações
Expansivas cogitações
Ardente o sangue sulca o meu ser
Vagueio freneticamente entre mente e espírito
Desolado cesso
Não encontro imagens
Somente, És...
Abandono-me aos desígnios
Das tuas sublimes e atentas “confissões”
Mais uma bela surpresa!
LINDO...!!
Quanto mais leio, mais gosto!!
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