quinta-feira, 31 de maio de 2012

Estreia da Semana: A Branca de Neve e o Caçador



Nova versão do lendário conto “A Branca de Neve e o Caçador”, a história de brance de Neve, a única pessoa na terra mais bela que a rainha má, que fará de tudo para a destruir. A jovem Branca de Neve aprende a arte da guerra com um caçador, que supostamente teria a missão de a matar, e ameça o reino desta reínha do maléfico. O filme conta com Chris Hemsworth, Kristen Stewart e Charlize Theron nos principais papeis.


Sinopse:

Quando o encanto de Branca de Neve (Kristen Stewart) ameaça destronar a beleza da Rainha Má (Charlize Theron), esta descobre que só comendo o coração da enteada poderá travar o próprio envelhecimento e ganhar a imortalidade. Perante esta terrível ameaça, a jovem princesa foge para a Floresta Negra.
Decidida a tudo para manter o que de mais valioso possui e ganhar a vida eterna, a cruel soberana ordena a um caçador (Chris Hemsworth) que encontre a enteada e lhe traga o seu coração.
Porém, nesta nova versão da história dos irmãos Grimm, Branca de Neve não é a menina frágil e inofensiva a que estávamos habituados. Aqui, com a ajuda do homem enviado para a matar e de um grupo de cavaleiros anões, ela vai organizar uma rebelião e vencer a cruel rainha que, durante anos, manteve um reinado de terror.
in BestCine

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O Tempo e o Tédio


Com respeito à natureza do tédio encontram-se frequentemente conceitos erróneos. Crê-se em geral que a novidade e o carácter interessante do seu conteúdo "fazem passar" o tempo, quer dizer, abreviam-no, ao passo que a monotonia e o vazio estorvam e retardam o seu curso. Mas não é absolutamente verdade. O vazio e a monotonia alargam por vezes o instante ou a hora e tornam-nos "aborrecidos"; porém, as grandes quantidades de tempo são por elas abreviadas e aceleradas, a ponto de se tornarem um quase nada. Um conteúdo rico e interessante é, pelo contrário, capaz de abreviar uma hora ou até mesmo o dia, mas, considerado sob o ponto de vista do conjunto, confere amplitude, peso e solidez ao curso do tempo, de tal maneira que os anos ricos em acontecimentos passam muito mais devagar do que aqueles outros, pobres, vazios, leves, que são varridos pelo vento e voam. Portanto, o que se chama de tédio é, na realidade, antes uma simulação mórbida da brevidade do tempo, provocada pela monotonia: grandes lapsos de tempo quando o seu curso é de uma ininterrupta monotonia chegam a reduzir-se a tal ponto, que assustam mortalmente o coração; quando um dia é como todos, todos são como um só; e numa uniformidade perfeita, a mais longa vida seria sentida como brevíssima e decorreria num abrir e fechar de olhos. O hábito é uma sonolência, ou, pelo menos, um enfraquecimento do senso do tempo, e o facto dos anos de infância serem vividos vagarosamente, ao passo que a vida posterior se desenrola e foge cada vez mais depressa, esse facto também se baseia no hábito. Sabemos perfeitamente que a intercalação de mudanças de hábitos, ou de hábitos novos, constitui o único meio de manter a nossa vida, de refrescar a nossa sensação de tempo, de obter um rejuvenescimento, um reforço, um atraso da nossa experiência do tempo, e com isso, a revolução da nossa sensação da vida em geral. Tal é a finalidade da mudança de lugar e de clima, da viagem de recreio: nisso reside o que há de salutar na variação e no episódio. Os primeiros dias num ambiente novo têm um curso juvenil, quer dizer, vigoroso e amplo - seis ou oito dias. Depois, na medida em que a pessoa se "aclimata", começa a senti-los abreviarem-se: quem se apega à vida, ou melhor, quem gostaria de apegar-se à vida nota, com horror, como os dias começam a tornar-se leves e furtivos; e a última semana - de quatro, por exemplo - é de uma rapidez e fugacidade inquietante. Verdade é que a vitalização do nosso senso de tempo faz-se sentir para além do interlúdio, e desempenha o seu papel ainda quando a pessoa já voltou à rotina; os primeiros dias que passamos em casa, depois desta variação, afiguram-se-nos também novos, amplos e juvenis, mas sómente uns poucos: porque a gente acostuma-se mais rápidamente à rotina do que à sua suspensão, e quando o nosso senso do tempo está fatigado pela idade, ou nunca o possuímos desenvolvido em alto grau - o que é sinal de pouca força vital - volta a adormecer muito depressa, e ao cabo de vinte e quatro horas já é como se a pessoa jamais tivesse partido e a viagem não passasse de um sonho de uma noite.

Thomas Mann in "A Montanha Mágica"

terça-feira, 29 de maio de 2012

Tired with all these, for restful death I cry


Tired with all these, for restful death I cry,
As to behold desert a beggar born,
And needy nothing trimmed in jollity,
And purest faith unhappily forsworn,
And gilded honour shamefully misplaced,
And maiden virtue rudely strumpeted,
And right perfection wrongfully disgraced,
And strength by limping sway disablèd
And art made tongue-tied by authority,
And folly doctor-like controlling skill,
And simple truth miscalled simplicity,
And captive good attending captain ill.
Tired with all these, from these would I be gone,
Save that to die, I leave my love alone.

William Shakespeare in "Sonnet 66"

À Morte Peço a Paz Farto de Tudo

À morte peço a paz farto de tudo,
de ver talento a mendigar o pão,
e o oco abonitado e farfalhudo,
e a pura fé rasgada na traição,
e galas de ouro de despejados bustos,
e a virgindade à bruta rebentada,
e em justa perfeição tratos injustos,
e o valor da inépcia valer nada,
e autoridade na arte pôr mordaça,
e pedantes a engenho dando lei,
e a verdade por lorpa como passa,
e no cativo bem o mal ser rei.
Farto disto, não deixo o meu caminho,
pois se eu morrer, é o meu amor sozinho.

William Shakespeare in "Sonetos (66)"

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Meu Ser Evaporei na Luta Insana



Meu ser evaporei na luta insana
Do tropel de paixões que me arrastava:
Ah! cego eu cria, ah! mísero eu sonhava
Em mim quasi imortal a essência humana!

De que inúmeros sóis a mente ufana
Existência falaz me não dourava!
Mas eis sucumbe Natureza escrava
Ao mal, que a vida em sua origem dana.

Prazeres, sócios meus, e meus tiranos!
Esta alma, que sedenta em si não coube,
No abismo vos sumiu dos desenganos

Deus, ó Deus!... quando a morte a luz me roube,
Ganhe um momento o que perderam anos,
Saiba morrer o que viver não soube.

Manuel Maria Barbosa du Bocage in "Rimas"

domingo, 27 de maio de 2012

Human Weapon - Pencak Siat

Heroes del Silencio - Flor Venenosa



no encuentro palabras para decirlo
y a veces siento que el pensamiento
 es un idioma de signos...
sin sentido
no siempre entiendo que sucede conmigo
zarandeandome voy hasta que caigo
terriblemente borracho
tan solo dejame estar un momento a solas
tan solo dejame en paz
este intervalo de tiempo
que siempre he estado perdiendo.
quizas en este precioso momento
pueda ser...
como tu, como tu, como tu, como tu...

prefiero explotar de tanto alcohol
con tu jarabe de flor venenosa
y vender a una madre por otra copa.
tan solo dejame estar un momento a solas
tan solo dejame en paz este intervalo de tiempo
que siempre he estado perdiendo.
quizas en este precioso momento
pueda ser...
como tu, como tu, como tu, como tu...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Filme da Semana: Impune



“Impune” é um thriller policial sobre um jovem polícia que é atribuído a uma delegacia no bairro de Queens, onde ele cresceu. Para sustentar a sua esposa e sua filha doente, ele trabalha duro para manter sua vida no caminho certo. Mas esta vida é ameaçada quando um segredo obscuro vem à superfície… Uma história tocante protagonizada por um elenco da máxima grandeza, Al Pacino, Ray Liotta, Tracy Morgan, Katie Holmes e Juliette Binoche. O filme é baseado em factos reais.

Sinopse:

Jonathan (Channing Tatum) é um jovem polícia bem sucedido que recebe a missão de trabalhar numa delegacia do Bronx, bairro de classe operária e local onde ele cresceu.
Mas a felicidade que reinava no seu lar, com a esposa (Katie Holmes) e a filha, começa a ser destruída porque um antigo segredo da adolescência ameaça vir à tona, colocando em risco a vida de todos.
Agora, ele não pode fugir mais desse fantasma do passado e precisa encarar a dura realidade que volta a bater na sua porta.
Com Al Pacino, Ray Liotta, Tracy Morgan, Katie Holmes e Juliette Binoche nos principais papeis, o filme é baseado em factos reais.
in BestCine

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Héroes del silencio - La espuma de venus



En frío, a flor de lábio
Boca de cosecha
Senos de clavel
Curvas mieles
Rincones de voces
Y cuchillos de saliva

Nadé desnudo tu oleaje
Ahora que el barco se hunde
Y solo tú puedes salvarme
Y dudas de mis dudas
De mis ritos
De mis ruinas
Entre siempre y jamás

Nadé desnudo tu oleaje
La espuma de venus 
La fruta más escassa
Que quiso ordenar
El zahorí buscando agua.

La ficción es y será
Mi única realidade
La ficción es y será
Mi única realidade

Artista del pecado
Aprendí de memoria
La geografía de tu centro
De azúcar
Y de acero
Espuma de venus

Nadé desnudo tu oleaje
Perfume inmaterial 
Cobijo y principio
El aullido vertical
Como respuesta a tus prodígios

La ficción es y será
Mi única realidade
La ficción es y será 
Mi única realidade

Con el disfraz sin estrenar
Di el salto a lo fugaz
La ficción es y será 
Mi única realidad.

La Mujer Desnuda


Humana fuente bella,
surtidor de delicia entre las cosas,
tierna, suave agua redonda,
mujer desnuda: ¿un día,
dejaré yo de verte;
te tendrás que quedar
sin estos asombrados ojos míos,
que completaban tu hermosura plena,
con la insaciable plenitud de su mirada?

(¡Estíos; verdes frondas,
aguas entre las flores,
lunas alegres sobre el cuerpo,
calor y amor, mujer desnuda!)

¡Límite exacto de la vida,
perfecto continente,
armonía formada, único fin,
definición real de la belleza,
mujer desnuda!: ¡un día,
se romperá mi línea de hombre,
me tendré que espandir
en la naturaleza abstracta;
no seré nada para ti,
árbol universal de hoja perene,
eternidad concreta!

Juan Ramón Jiménez

terça-feira, 22 de maio de 2012

As Minhas Ansiedades


As minhas ansiedades caem
Por uma escada abaixo.
Os meus desejos balouçam-se
Em meio de um jardim vertical.

Na Múmia a posição é absolutamente exata.

Música longínqua,
Música excessivamente longínqua,
Para que a Vida passe
E colher esqueça aos gestos.

Fernando Pessoa in "Cancioneiro"

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Deixa-me Falar-te de Amor


Nesta era em que tudo é fabricado, em que nada é natural, em que nada é puro; em que os primeiros beijos se trocam por telemóvel, se fala por sms e os ditos «encontros românticos» acontecem no cinema, entre um balde de pipocas e um copo de coca-cola, nesta era, que já não é minha, já não é tua, já nem é nossa; deixa-me falar-te de amor. Não quero falar deste «amor» novo, feito de «roda-bota-fora», que nasce podre e é vazio. Não te quero falar do amor para passar tempo, que se joga na Internet; nem daquele que se conhece num bar ou numa discoteca.
Não: deixa-me falar-te de amor como o conheço, da mesma forma lamechas e (hoje) tão fora de moda; a mesma que te ensinaram os teus pais ou os teus avós; como era antigamente, quando passeavam junto ao rio, por vezes de mãos dadas, e coravam ainda, se encontravam alguma cara conhecida. Deixa-me falar-te do amor que me ensinaste. O amor que me ensinaste começou por um acaso, porque, por acaso, eu estava sozinha e tu também. O amor que me ensinaste não foi cozinhado nem confeccionado a propósito.
No nosso amor, tu dás-me a mão e eu coro; convidas-me para sair e eu hesito; brincas com os meus caracóis e eu gosto; bebemos chá e ficamos ébrios; passeamos à beira-rio e pode ser que nos beijemos. No nosso amor, não somos só amantes, mas somos cúmplices. E companheiros. Olhas para mim e lês-me nas entrelinhas. Olho para ti e sei-te de cor. Sorrio e mergulhas nesse sorriso. Abraças-me e absorves-me inteira. Dizes-me «amo-te» e eu acredito.
O amor que me ensinaste é puro, é natural, é biológico, sem corantes nem conservantes. Mas deixa-me contar-te um segredo: nesta era, que já não é minha, já não é tua, já nem é nossa; o nosso amor, ainda encanta!

 Ana Rita da Silva Freitas Rocha in "Textos de Amor – Museu Nacional da Imprensa"

Santos e Pecadores - Fala-me de amor

Acabei por ter
Um fraco por ti
Que foi como veio
E eu não percebi

Pergunto como está
A velha certeza
Será que tu sabes
O que correu mal

É que hoje eu já sabia dizer

Ama-me
Leva-me
Para lá
Do meu horizonte
Fala-me de amor
Fala-me de amor

Segue-me
Prende-me
Para lá
Do meu horizonte
Fala-me de amor
Fala-me de amor

Quero-te dizer
Que ainda estou aqui
Todo o tempo
À espera de ti

Quero-te alcançar
E eu estou a pedir
P'ra ser como era
Quando te conheci

Aventura

"A aventura não está fora do homem, está dentro."

  George Sand

Human Weapon - Cambodian Bloodsport

Muse - Resistance

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Estreia da Semana: O Ditador



Baseado no livro “Zabibah and The King”, escrito por Saddam Hussein, o filme “The Dictator” segue a história de um impiedoso ditador (Cohen) que arrisca a sua vida para assegurar que a democracia não chegue ao seus país, que ele tão carinhosamente oprime. “The Dictator” reúne novamente Sacha Baron Cohen com o realizador Larry Charles, depois de terem trabalhado juntos em “Bruno”. 

Sinopse:

A heróica saga do general Aladeen, supremo líder da República de Wadiya, o país africano que orgulhosa e carinhosamente oprimiu durante várias décadas.
Quando a ONU exige a sua presença nos EUA para justificar as suas políticas tirânicas, mesmo correndo risco de vida, segue viagem em defesa da nação. Porém, feito prisioneiro pelos americanos, acaba perdido em Nova Iorque, sem dinheiro nem abrigo.
Mas, quando tudo lhe parece perdido, o seu caminho cruza-se com uma pessoa que vai mudar a sua vida…
Com realização de Larry Charles (“Borat”, “Bruno”) e argumento de Sacha Baron Cohen, Alec Berg, David Mandel e Jeff Schaffer, conta com o protagonismo do carismático e controverso Sacha Baron Cohen e com as participações de John C. Reilly, Ben Kingsley, Megan Fox e Anna Faris.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A Vantagem dum Longo Treino


A vantagem de um longo treino e duma escrupulosa concentração no futuro: na hora das realizações estabelece-se um estado sonambúlico intermediário entre o fazer e o deixar fazer, entre o agir e o ser objecto de acção. Isso requer tanto menos atenção quanto é certo que, a maior parte das vezes, a realidade exige de nós muito menos do que imaginamos e, assim, encontramo-nos um pouco na situação do homem que, armado até aos dentes, ao travar uma luta, não tem necessidade, para vencer, senão de manejar ligeiramente uma única peça do seu arsenal. Com efeito, quem liga importância a si mesmo exercita-se no que é mais difícil para se tornar cada vez mais destro no que é fácil e poder ter a satisfação de triunfar, usando dos meios mais delicados e discretos. Ele repele, aliás, os expedientes grosseiros e selvagens, não se resolvendo a usá-los senão em casos de força maior.

Thomas Mann in "As Confissões de Félix Krull"

terça-feira, 15 de maio de 2012

A Consistência do Ser

Diz-se que quem modifica de tempos a tempos as suas ideias não merece qualquer confiança, porque faz supor que as suas últimas afirmações são tão erróneas como as anteriores. E, por outro lado, quem mantém as suas primeiras ideias e não as abandona facilmente, passa por teimoso e iludido. Perante estes dois juízos opostos da crítica, há só uma opção a fazer: permanecer-se aquilo que se é, e seguir-se apenas o próprio juízo.

Sigmund Freud in "As Palavras de Freud"

segunda-feira, 14 de maio de 2012

El viento en la isla

El viento es un caballo:
óyelo cómo corre
por el mar, por el cielo.

Quiere llevarme: escucha
cómo recorre el mundo
para llevarme lejos.

Escóndeme en tus brazos
por esta noche sola,
mientras la lluvia rompe
contra el mar y la tierra
su boca innumerable.

Escucha como el viento
me llama galopando
para llevarme lejos.

Con tu frente en mi frente,
con tu boca en mi boca,
atados nuestros cuerpos
al amor que nos quema,
deja que el viento pase
sin que pueda llevarme.

Deja que el viento corra
coronado de espuma,
que me llame y me busque
galopando en la sombra,
mientras yo, sumergido
bajo tus grandes ojos,
por esta noche sola
descansaré, amor mío.

Pablo Neruda

F.C. Porto - BiCampeão

domingo, 13 de maio de 2012

Saber


"O saber não é o absoluto,
mas é absoluto como saber."

 Johann Gottlieb Fichte in "Doutrina da Ciência"

sábado, 12 de maio de 2012

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Jackie Wilson - Reet Petite


Well, lookabell, lookabell, lookabell, lookabell
Oooooh Weeeeee
Lookabell, lookabell, lookabell
Oooooo Weeee
Oh, ah, oh, ah, oh wee
Well, she's so fine, fine, fine
She's so fine fa-fine
She's so fi-iii-ine
She's so fine, fine, fine
She's really sweet
The finest girl you ever wanna meet
Oh, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh, oh
Rrrrrrrr Reet Petite
The finest girl you ever wanna meet
Well, have you ever seen a girl for whom your soul you'd give
For whom you'd fight for
Die for, pray to God you'd lie for
She's so fine, she's so fine, she's really sweet
The finest girl you ever wanna meet
Well, she really thrills me so
from her head to toe
I want the world to know
I love her,love her so
She's alright,she's alright
She's alrighty
You know to me it has to be at night
Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh
Rrrr Reet Petite the finest girl you ever wanna meet
Ohhhhh
Well, she's like honey from a bees
And like bees from a tree
I love her, need her
She bez' so buzzin'
She's alright, she's got what it takes
She's got what it takes and to me she really rates
Well, Oh now she's my cutey, my tuttu fruitt
My heart, my love, my bathin' beauty
She's alright
She's got just what it takes
She's got what it takes
And to me she a- really rates
Oh, oh, oh, oh
Oh oh oh oh
RrrReet Petite the finest girl you ever wanna meet
RrrReet Petite the finest girl you ever wanna meet
RrrReet Petite the finest girl you ever wanna meet

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Filme da Semana: A Presa


No filme “A Presa”, Liam Neeson interpreta um herói improvável, que se vê obrigado a liderar um grupo de rudes trabalhadores na sua luta pela sobrevivência e pelo regresso a casa, após o seu avião se despenhar no deserto remoto do Alasca. Lutando contra os ferimentos e um clima impiedoso, o grupo tem de escapar tanto ao gelo dominante como a uma feroz alcateia de traiçoeiros lobos, que fazem deles a sua presa antes que o tempo se esgote…


Sinopse:
John Ottway (Liam Neeson) trabalha como segurança numa companhia petrolífera do Alasca. A sua função é proteger os empregados da empresa de todos os perigos relacionados com ataques de animais selvagens.
Quando, numa viagem para Anchorage, o avião onde segue com os colegas sofre uma avaria e despenha-se no meio da vastidão de gelo, ele sabe que resta pouca esperança a qualquer um deles. Perdidos naquele deserto branco, eles terão de manter-se quentes enquanto tentam encontrar o caminho de regresso.
A meio caminho, porém, apercebem-se que se tornaram presas de uma matilha de lobos esfomeada que os persegue a cada passo. Assim, vítimas do frio e dos predadores, eles vão perecendo, um a um.
Mas Ottway, determinado a cumprir a sua função, vai usar de todos os métodos e lutar contra todas as adversidades para encontrar o caminho de regresso.

in BestCine

quarta-feira, 9 de maio de 2012

O Controle do Suportável


Tudo o que acontece, acontece de sorte que naturalmente o podes suportar ou naturalmente o não podes suportar; não protestes, mas, enquanto te for possível, suporta-o. Se ao invés é coisa que naturalmente és capaz de suportar, não rezingues, senão mais depressa dás com tudo em terra. Lembra-te, todavia, que és naturalmente capaz de suportar tudo o que de ti depende tornar suportável e tolerável; basta que consideres que é o teu interesse ou o teu dever a impor-te esse trabalho.

Marco Aurélio in "Pensamentos"

terça-feira, 8 de maio de 2012

Ideal


Aquela, que eu adoro, não é feita
De lírios nem de rosas purpurinas,
Não tem as formas languidas, divinas
Da antiga Vénus de cintura estreita...

Não é a Circe, cuja mão suspeita
Compõe filtros mortaes entre ruinas,
Nem a Amazona, que se agarra ás crinas
D'um corcel e combate satisfeita...

A mim mesmo pergunto, e não atino
Com o nome que dê a essa visão,
Que ora amostra ora esconde o meu destino...

É como uma miragem, que entrevejo,
Ideal, que nasceu na solidão,
Nuvem, sonho impalpável do Desejo...

Antero de Quental in "Sonetos"

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Verdade


"A verdade está em nós, não vem de fora." 

 Robert Browning in Paracelso

domingo, 6 de maio de 2012

Teoria e Prática


Toda a teoria deve ser feita para poder ser posta em prática, e toda a prática deve obedecer a uma teoria. Só os espíritos superficiais desligam a teoria da prática, não olhando a que a teoria não é senão uma teoria da prática, e a prática não é senão a prática de uma teoria. Quem não sabe nada dum assunto, e consegue alguma coisa nele por sorte ou acaso, chama «teórico» a quem sabe mais, e, por igual acaso, consegue menos. Quem sabe, mas não sabe aplicar - isto é, quem afinal não sabe, porque não saber aplicar é uma maneira de não saber -, tem rancor a quem aplica por instinto, isto é, sem saber que realmente sabe. Mas, em ambos os casos, para o homem são de espírito e equilibrado de inteligência, há uma separação abusiva. Na vida superior a teoria e a prática completam-se. Foram feitas uma para a outra.

Fernando Pessoa in "Palavras iniciais da Revista de Comércio e Contabilidade"

Human Weapon - Kung Fu

sexta-feira, 4 de maio de 2012

James - Born Of Frustration


All this frustration
I can't meet all my desires
Strange conversation
Self-control has just expired
All an illusion
Only in my head you don't exist
Who are you fooling
Don't need a shrink but an exorcist

Show me the movie
Of who you are and where you're from
Born of frustration
Caught up in the webs you've spun
Where's the confusion
A vision of what life is like
Show me the movie
That doesn't deal in black and white

Stop stop talking about who's to blame
When all that counts is how to change
Stop stop talking about who's to blame
When all that counts is how to change

All this frustration
All this frustration
Who put brown owl eyes on a butterfly's wings
All this frustration
All this frustration
Who gave the leopards spots and taught the birds to sing

Born of frustration
Born of frustration

I'm living in the weirdest dream
Where nothing is the way it seems
Where no one's who they need to be
Where nothing seems that real to me
What can we build our lives upon
No wall of stone, no solid ground
The world is spinning endlessly
We're clinging to our own beliefs

Born of frustration
Born of frustration

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Estreia da Semana: O Corvo



As macabras histórias escritas por Edgar Allan Poe servem de base a “The Raven” (em português, “O Corvo”), thriller negro realizado por James McTeigue, conhecido essencialmente pelo filme “V de Vingança”. O filme tem como protagonista John Cusack no papel de Edgar Allan Poe, num elenco que conta também com Luke Evans, Alice Eve e Brendan Gleeson, entre outros.


Sinopse: 
Quando, na Baltimore do século XIX, uma mãe e a sua filha são brutalmente assassinadas, o detective Emmett Fields (Luke Evans) faz uma descoberta surpreendente: o crime assemelha-se a um homicídio ficcional, com todos os detalhes sangrentos, publicado no jornal local como parte de uma coleção de histórias escritas pelo escritor e pária social Edgar Allan Poe (John Cusack).
Enquanto Poe é interrogado pela polícia, outro horrível assassinato tem lugar, igualmente inspirado numa das suas populares histórias.
Ao aperceber-se que um assassino em série anda à solta, usando as histórias de Poe como pano de fundo para a sua fúria sanguinária, Fields pede ajuda ao escritor para tentar parar os ataques.
Quando a apaixonada e noiva de Poe se revela poder ser a próxima vítima deste assassino, o criador dos contos terá de recorrer aos seus poderes de dedução para tentar resolver o caso, antes que seja tarde demais.
Luke Evans, Alice Eve (Sex and the City 2), Brendan Gleeson (In Bruges) e Oliver Jackson-Cohen (Faster) são outros nomes no elenco da obra.
“The Raven” (“O Corvo”) chega aos cinemas portugueses a 3 de Maio.

in BestCine

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A Fidelidade a Nós Próprios

De certo modo, o homem é um ser que nos está intimamente ligado, na medida em que lhe devemos fazer bem e suportá-lo. Mas desde que alguns deles me impeçam de praticar os actos que estão em relação íntima comigo mesmo, o homem passa à categoria dos seres que me são indiferentes, exactamente como o sol, o vento, o animal feroz. É certo que podem entravar alguma coisa da minha actividade; mas o meu querer espontâneo, as minhas disposições interiores não conhecem entraves, graças ao poder de agir sob condição e de derrubar os obstáculos. Com efeito, a inteligência derruba e põe de banda, para atingir o fim que a orienta, todo o obstáculo à sua actividade. O que lhe embaraçava a acção favorece-a; o que lhe barrava o caminho ajuda-a a progredir.

Marco Aurélio (Imperador Romano) in "Pensamentos"

terça-feira, 1 de maio de 2012

Um Ofício que Fosse de Intensidade e Calma

Um ofício que fosse de intensidade e calma
e de um fulgor feliz E que durasse
com a densidade ardente e contemporâneo
de quem está no elemento aceso e é a estatura
da água num corpo de alegria E que fosse fundo
o fervor de ser a metamorfose da matéria
que já não se separa da incessante busca
que se identifica com a concavidade originária
que nos faz andar e estar de pé
expostos sempre à única face do mundo
Que a palavra fosse sempre a travessia
de um espaço em que ela própria fosse aérea
do outro lado de nós e do outro lado de cá
tão idêntica a si que unisse o dizer e o ser
e já sem distância e não-distância nada a separasse
desse rosto que na travessia é o rosto do ar e de nós próprios

 António Ramos Rosa in "Poemas Inéditos"

WHO AM I ???

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Wait until the war is over And we're both a little older The unknown soldier