Oxalá houvera na mente de cada um
de nós quietude suficiente, onde nos sentíssemos capazes de por um mero
instante, nos ausentarmos, elevando a alma do corpóreo e evadirmo-nos contemplativamente,
oleados com essências sagradas que nos expurgassem a mágoa do Coração.
Purificado sob o luar
Fluem em mim
As imensas águas do mar
Tempo passado, rumo futuro
O vento norte liberta a minha alma
Sinto sem ver
Percepcionando a envolvente
Sou seduzido
Em silêncio
Pelas oscilações enérgicas
Das ondas que me elevam
Perscrutando horizontes
Espírito desperto
Absorto com a Alma
Flutuo como névoa
Chego sem nunca ter partido
Subsisto na Contemplação
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