domingo, 23 de dezembro de 2007
sábado, 22 de dezembro de 2007
IN GOD´S COUNTRY
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
domingo, 9 de dezembro de 2007
IOGA
Há dezenas de linhas diferentes de Ioga no mundo, que propõem não necessariamente caminhos contraditórios, mas sim, diversos caminhos para alcançar os mesmos objectivos.
Porém, existem em vários países contrariedades e negações entre duas vertentes. Essa mesma polémica abrange desde a própria escrita da palavra Ioga (“Ioga” é a forma “aportuguesada” habitual colocada no dicionário, as outras escritas propostas são “Yoga” e “Yôga”) bem como as suas definições, os seus objectivos, as suas metodologias e práticas.
Uma das vertentes é a do SwáSthya Yôga, usa-se nesta escola a grafia “Yôga” e adopta-se a definição: "Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi”.
A outra vertente abrange a maioria das demais linhagens, tais como Hatha Yoga, Ashtanga Vinyasa Yoga, Iyengar Yoga e etc., na grande maioria derivadas do Ioga de Pátanjali (Pátanjala Yoga). Nelas escreve-se “Yoga” e a definição mais utilizada é a encontrada nos Yoga Sutras de Pátanjali que pode ser traduzida do sânscrito por “Yoga é a cessação da agitação mental” ou diversas outras variações.
Ashtanga: os oito pilares do Yoga Clássico
Referidos como etapas, são passos que se sobrepõem à medida que se avança no caminho. O discípulo somente passa a etapa seguinte quando já dominou o precedente. São:
1 - Yama ou cinco prescrições morais;
1.1 -Ahimsa ou não-violência;
1.2 -Satya ou não mentir;
1.3 -Asteya ou não-roubar;
1.4 -Brahmacharya ou não dissipar a sexualidade;
1.5 -Aparigraha ou não cobiçar;
2 - Niyama ou cinco prescrições éticas;
2.1 -Saucha ou limpeza;
§ Higiene corporal externa, e interna pelos "Asanas" e "Pranayamas";
§ Da mente, do intelecto, da alimentação;
§ Do lugar em que se pratica ioga;
2.2 -Santosha ou contentamento;
2.3 -Tapas ou auto-superação;
§ Esforço do corpo, da fala e da mente;
2.4 -Svadhyaya ou auto-estudo;
2.5 -Ishvara pranidhama ou auto-entrega;
3 - Asana ou posições psicofísicas;
4 - Pranayama ou expansão (ayama) da força vital (prana) através de exercícios respiratórios;
5 - Pratyahara ou abstração dos sentidos externos;
6 - Dharana ou concentração mental;
7 - Dhyana ou meditação;
8 - Samadhi ou estado de hiperconsciência, absorção.
sábado, 8 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
PARABÉNS BIG BROTHER !!!
terça-feira, 20 de novembro de 2007
SHIVA
Uma das duas principais linhas gerais do Hinduísmo é chamada de Shivaísmo em referência a Shiva.
As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.
O fio de água que se vê correr dos seus cabelos é a representação do rio Ganges. Conta-se a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria onde os deuses habitavam e os homens pediram aos deuses que o rio corresse também na terra, porém, o impacto da queda da água seria muito violento e para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio escorresse suavemente para a terra através dos seus longos cabelos.
Sendo o asceta eremita da Trimurti, Shiva é considerado o criador do Ioga, o qual teria ensinado pela primeira vez a sua esposa Parvati.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
SABEDORIA
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Peter Murphy - Cuts You Up
Peter Murphy
Peter Murphy, eterno líder dos Bauhaus em Portugal já no próximo dia 30 de Novembro para um concerto, no Pavilhão Municipal de Vila Nova de Gaia.
Peter Murphy, é sem a menor dúvida um dos grandes senhores da música independente, quando se fala nele é impossível separá-lo do percurso trilhado com os míticos Bauhaus, ainda uma das maiores referências no meio alternativo. Mas Peter Murphy continua, e talvez mais do que nunca, com um vozeirão enorme.
Um concerto único, a não perder!
Geral - 10.00€
terça-feira, 13 de novembro de 2007
NINJA
A filosofia de vida dos ninjas era chamada de Ninpo (Ninjutsu), tendo como principais fundamentos a adaptação, a liberdade e a perseverança férrea.
As espadas ninja, conhecidas por Ninja To, eram devidamente adaptadas a suas técnicas, ao contrário do que sucedia com a espada samurai, a Ninja To possuía uma lâmina recta e menor do que uma Katana (espada samurai), permitindo um uso mais junto ao corpo (utilizando-se energicamente apoiada na força motriz gerada por todo tronco, ao contrário da utilização apenas dos braços, como faziam os samurais), permitindo uma maior ocultação e transporte.
Porém para os ninjas não era apenas comum a utilização deste tipo de espada. Além das espadas, os ninjas utilizavam também vários outros equipamentos e armas, os quais eram importantes recursos em suas missões. A Kawanaga, ou gancho de “abordagem”, era muito utilizada para ultrapassar muros e similares e as bombas de fumo (utilizadas por algumas escolas) para facilitar as fugas. As Shakens (ou Shurikens), conhecidas como as "estrelas ninja", eram utilizadas amplamente sendo o Shinobi Shozoku, ou uniforme ninja, uma das maiores evoluções introduzidas na “arte da camuflagem” transformando o ninja e o ambiente envolvente num ser único, de modo a facilitar a sua "invisibilidade". O uniforme ninja não era contudo totalmente preto tal como muitas pessoas pensam, pois o preto destaca-se mesmo sendo noite, os tons mais comuns eram azul-marinho, o castanho-escuro, e outras tonalidades escuras e esbatidas, pois os ninjas costumavam agir a noite.
Os recursos dos ninjas não se ficavam apenas pelos equipamentos que utilizavam mas sim na arte de bem representar um qualquer papel de membro da sociedade usando disfarces de camponeses, pescadores, mercadores, etc., com o intuito de facilitar a sua actução como espião.
Existiam também mulheres ninja, denominadas Kunochi. Entre outras vantagens características delas, as mulheres ninja usavam a sedução (kisha) como arma, pois além de seu treino normal conjunto com seus companheiros do sexo masculino, recebiam treino especial na arte da sedução, na arte de elaboração e aplicação de venenos e usavam o Tesen (leque) com lâminas de metal, bem como as espadas. Actuavam combatendo ou seduzindo homens de alto poder político conseguindo com maior facilidade obter as informações secretas de que precisavam.
Os ninjas tinham como objectivo primário defender as suas terras e a sua família apartando-se dos interesses feudais latifundiários. No entanto, alguns clãs shinobi trabalhavam como mercenários e algumas alianças com senhores feudais ocorria, conforme os interesses políticos do momento.
A arte dos ninjas como foi referido é denominada Ninjutsu e possui várias ramificações e diferentes técnicas específicas para determinadas situações, tornando-se muito difícil de definir a que escola pertence determinada técnica. Actualmente, existem nove escolas tradicionais de Ninjutsu que se encontram reunidas ao redor duma organização mundial denominada Bujinkan (Templo do Deus Guerreiro) e a qual tem como Soke (Grande Mestre) Masaaki Hatsumi. Esta organização detêm uma tradição de mais de três mil anos, que segundo a tradição, foi iniciada pelo Soke Daisuke Shima (Togakure). Cada escola tem as suas peculiaridades e preferências por determinados estudos. Entre as inúmeras técnicas do Ninjutsu, estão: a arte da invisibilidade (na verdade, da camuflagem), da luta desarmada e armada (envolvendo o manejo de espada, bastão, lança, armas com correntes e outras mais exóticas), a pressão de pontos vitais (o que podia levar o adversário a dores insuportáveis ou até mesmo à morte), técnicas especiais de fuga, métodos de caminhar silenciosamente, escalada de vários obstáculos, luta dentro de água, o envenenamento, a hipnose, o treino de flexibilidade a nível das articulações (facilitando fugas quando se encontravam amarrados por cordas) e, finalmente, a arte dos disfarces, que envolvia também técnicas de dramatização, possibilitando ao ninja passar-se por outras pessoas.
Apesar da tradição de 3000 anos, as primeiras aparições ninja ocorreram, no Japão, a partir do séc. VI até a era Meiji, no séc. XIX, sendo que a utilização desses agentes como espiões foi aos poucos diminuindo e desaparecendo, novamente nas brumas da história, para renascer mais tarde durante a Guerra Russo-Nipónica em 1905 e no período que marca a Segunda Grande Guerra (1939-1945). Um registo importante é que, enquanto os samurais ainda procuravam entender a eficiência das armas de fogo levadas ao Japão pelos portugueses, os ninjas imediatamente incluíram essas armas no seu arsenal e passaram a utilizá-las nas suas operações, pois já haviam travado conhecimento com as mesmas pelo intermédio de piratas chineses e japoneses.
Facto é que os ninjas, com a restauração Meiji, foram integrados nas forças policiais e militares do Japão, situação esta que ocorre no presente dos nossos dias, mas, não só no Japão, mas no mundo, originando com isso que o Ninjutsu se transforma-se numa arte marcial espalhada pelo planeta
Porém e de certeza, o que mais fascina todos aqueles que se interessam pelo tema destes formidáveis guerreiros é o mistério milenar que os envolve.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
SPANISH CARAVAN
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sábado, 10 de novembro de 2007
OM
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
AICHA
AVENTURAS AO LONGO DE MARROCOS, NUMA "TELA DE MILHARES DE CORES", NUM SEM FIM DE AROMAS E COM BELA MÚSICA...
MARROCOS
Marrocos caracteriza-se por ser um país montanhoso, onde se destacam duas cadeias montanhosas: o Rif, com a orientação noroeste-sudeste, que faz, geologicamente, parte das cordilheiras do Sul da Península Ibérica, e que tem como ponto mais alto o Monte Tidirhine com 2456 m; e o Atlas, no Centro do país, com a orientação leste-oeste, tendo como ponto mais alto o Monte Tubkal com 4165 m. A leste, situa-se a bacia do Muluya, uma região de terras baixas, semi-árida, criada pela erosão do Rio com o mesmo nome. Mais a leste e a sudeste, encontra-se a zona dos altos planaltos, com cerca de 1000 metros de altitude. A Sul, iniciam-se as terras áridas do Deserto do Sara.
Marrocos, tal como grande parte do Norte de África esteve sucessivamente sob o domínio dos Fenícios, do Império Romano e do Império Bizantino até à chegada dos árabes, os quais trouxeram o Islão e fundaram o Reino de Nekor, nas montanhas do Rif, no século VII.
Os indígenas berberes, no entanto, assumiram o controlo no século XI e governaram, não só Marrocos (agregando-lhe reinos vizinhos), mas também a parte sul da península ibérica, até ao fim do século XII.
Em 1415, Portugal virou os olhos para África e começa com a conquista de Ceuta e, no século seguinte, a maior parte do litoral marroquino estava nas mãos de portugueses e espanhóis. Ceuta continua sob soberania espanhola até hoje.
Dentre as inúmeras crises ocorridas pela Partilha da África, a principal ocorreu em Marrocos, importante entreposto comercial e rico em ferro e manganésio. De acordo com os tratados iniciais de formação da Entente Cordial, a Inglaterra cedeu à França o domínio de Marrocos em troca da hegemonia absoluta sobre o Egipto. Só que o kaiser alemão não aceitou o acordo por acreditar que o domínio de um só país sobre Marrocos prejudicaria seus próprios interesses expansionistas e enviou tropas ao local. Com apoio inglês à França, a guerra foi diplomaticamente evitada na conferência de Algeciras, em Espanha, em 1906, assegurando a soberania política do sultão marroquino e o domínio económico francês na região.
Quatro anos volvidos, eclodiu uma revolta nacionalista em Marrocos, amplamente apoiada pela Alemanha que, sob o pretexto de proteger a autonomia marroquina, enviou navios de guerra para Agadir. Novamente com o apoio inglês, a França cedeu parte do Congo Francês para os alemães se retraírem. Essa segunda crise em Marrocos acabou por consolidar a aliança entre França e Inglaterra e isolar ainda mais a Alemanha da diplomacia internacional.
A seguir à Segunda Guerra Mundial, de acordo com a “Carta do Atlântico” (assinada em 1941 Winston Churchill e Franklin Delano Roosevelt, em 1941), as forças vivas de Marrocos exigiram o regresso do sultão Mohammed V e em 1955, a França, que já se encontrava a braços com insurreição na Argélia, concordou com a independência da sua colónia, que foi celebrada dia 2 de Março de 1956.
A mudança do controle francês sobre Marrocos para as mãos do sultão e do Partido Independentista Istiqlãl decorreu calmamente.
Em Agosto de 1957, Sidi Muhammad transformou Marrocos num reino, passando a usar o título de rei. Quando, em 1959, o Istiqlãl se dividiu em dois grupos (um, abrangendo a maioria dos elementos do Istiqlãl, conservador e obediente a Muhammad 'Allãl al-Fãsi, apoiante de Sidi; outro, de carácter republicano e socialista, que adoptou o nome de (União Nacional das Forças Populares), Sidi Muhammad aproveitou a oportunidade para distanciar a figura do rei dos partidos, elevando-o a um papel arbitral.
Tal manobra política contribuiu decisivamente para o fortalecimento da monarquia, como se verificou no referendo de 1962, já com Mulay Hassan, filho de Sidi (falecido em 1961), como rei Hassan II, tendo sido aprovada uma Constituição de cariz monárquico.
Um ano após, foram realizadas eleições parlamentares que levaram a conjuntura política a um beco sem saída. Tal facto permitiu a concentração de poderes em Hassan II, como ficou demonstrado na Constituição de 1970, que não sobreviveu a uma tentativa de golpe de Estado, em 1971. Sucedeu-lhe uma outra Constituição em 1972, que só foi implementada efectivamente após outra tentativa de golpe de Estado em Agosto desse ano.
O ano de 1974 marcou o início de uma nova orientação da política de Hassan II, a partir do momento em que Marrocos declarou a sua pretensão sobre o Sara Espanhol, rico em minérios (sobretudo fosfato), pretensão essa que foi concretizada em Novembro de 1975, com o avanço da "Marcha verde", constituída por 350 000 voluntários desarmados, sobre o protectorado da Espanha, que evitou o conflito e conduziu à assinatura de um acordo em que eram satisfeitas as ambições de Marrocos.
No entanto, muitos têm sido os obstáculos à política marroquina: primeiro, a luta da guerrilha Polisário (Frente Popular para a Libertação de Saguia e do Rio do Ouro), apoiada, quer pela Argélia, quer, mais tarde, pela Líbia, e que recusou, inclusive, os resultados de um referendo promovido por Hassan II em 1981; segundo, a condenação por parte das ONU; e, terceiro, a criação do Sara Ocidental em 1989, que tem obtido o reconhecimento de um número crescente de países.
Em 1994, o secretário-geral das Nações Unidas, Boutros-Ghali, propôs um aprofundamento das negociações com o objectivo de promover um processo de recenseamento eleitoral o mais completo possível, de modo a um futuro referendo ter uma legitimidade aceitável por ambas as partes.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
sábado, 3 de novembro de 2007
ORDEM DOS TEMPLÁRIOS
A tomada de Jerusalém através da primeira Cruzada deu origem ao surgimento de um novo reino cristão, e daí se destacaram nove cavaleiros que nela participaram pedindo autorização para permanecer na cidade e proteger os peregrinos que para lá se dirigiam.
O rei de Jerusalém, Balduíno II, permitiu então que os estábulos sobre as ruínas do Segundo Templo de Salomão, naquela cidade, lhes servissem de sede.
Estes cavaleiros fizeram voto de pobreza e o seu símbolo passou a ser o de um cavalo montado por dois cavaleiros. Em consequência do local de sua sede, do voto de pobreza e da fé em Cristo surgiu o nome da Ordem, Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou simplesmente Cavaleiros Templários.
Sob a divisa Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam (Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória), tornou-se, nos séculos seguintes, numa instituição de enorme poder político, militar e económico.
Inicialmente, as suas funções limitavam-se à protecção dos peregrinos que se deslocavam aos locais sagrados, nos territórios cristãos conquistados na Terra Santa, durante o movimento das Cruzadas. Nas décadas seguintes, a Ordem teve vários benefícios principalmente de inúmeras doações de terras na Europa que lhe permitiram estabelecer uma rede de influências em todo o continente.
No que viria a constituir o futuro Reino de Portugal consta-se que os Templários entraram cá ainda no tempo de D. Teresa, a qual lhes doou a povoação minhota de Fonte de Arcada, em 1127. Um ano depois, a viúva do Conde D. Henrique entregou-lhes o Castelo de Soure sob compromisso de colaborarem na conquista de terras aos mouros. Em 1145 receberam o Castelo de Longroiva e dois anos decorridos ajudaram D. Afonso Henriques na conquista de Santarém e ficaram responsáveis pelo território entre o Mondego e o Tejo, a montante de Santarém.
A história dos Templários é envolta em misticismo e dá origem a várias lendas onde segundo uma versão, nos primeiros nove anos de existência os cavaleiros fundadores da Ordem dedicaram-se a escavações feitas nos alicerces da sua sede, até que encontraram documentos e riquezas que os tornaram poderosos. Supostamente, sob o Segundo Templo, local mais sagrado dos antigos Judeus, jaziam riquezas ocultas pelos sacerdotes antes da conquista e destruição de Jerusalém pelos Romanos no ano de 70.
Segundo outras versões da lenda, os cavaleiros teriam encontrado o Santo Graal, Cálice utilizado por Jesus Cristo na Última Ceia, e que teria sido utilizado para guardar o seu sangue aquando da sua crucificação.
Ambas as versões estão de acordo no que respeita ao que foi encontrado e levado “algo” pelos cavaleiros templários, sigilosamente para a Europa, onde a Ordem teria obtido do Papa Inocêncio II uma Bula pela qual estes obtinham poderes ilimitados, sendo declarados "isentos de jurisdição episcopal", constituindo-se, desse modo, em um poder autónomo, independente de qualquer interferência, política e religiosa, quer de reis quer de prelados.
A partir de então, a Ordem ter-se-ia expandido rapidamente, em número e em poder político, acumulando vastos domínios em mais de dez países, vindo a enriquecer ainda mais através da concessão de créditos a reis, nobres e prelados, cobrando juros sobre esses recursos, instituindo o embrião do moderno sistema bancário.
No século XIV, a Ordem teria alcançado tamanho poder que Filipe IV de França e o Papa Clemente V, colocaram em prática uma estratégia para esmagar a mesma e se apoderarem dos seus recursos.
A operação foi um sucesso e inúmeros Templários foram presos, torturados e queimados em fogueiras como hereges, mantendo a soberania da Igreja Católica no cenário político da época.
O rei Filipe tentou tomar posse dos tesouros dos templários. No entanto, quando seus homens chegaram ao porto, a frota templária já havia partido misteriosamente com todos os tesouros, e jamais foi encontrada. Os possíveis destinos dessa frota seriam Portugal, onde os templários seriam protegidos, a Inglaterra, onde poderiam se refugiar por algum tempo, e a Escócia onde também poderiam se refugiar com bastante segurança.
Os Templários Portugueses a partir de 1160 ficaram sediados na cidade de Tomar, onde continuou a situar-se a sua ordem sucessora, a Ordem de Cristo.
Devido a perseguição movida aos Templários por toda a Europa e de forma exasperada em França, Portugal recusou-se a obedecer à ordem de prisão dos seus membros. Na verdade os portugueses tinham os Templários em alta conta, já que haviam ajudado nas guerras de Reconquista expulsando os mouros da Península Ibérica, e eram possuidores de grande cultura e vastos conhecimentos no que respeitava a tecnologia de locomoção terrestre e marítima, que se viria a mostrar preponderante para os desígnios de D. Dinis (1279-1325).
Assim, após a aniquilação dos Templários na maior parte da Europa, a Ordem continuou em Portugal, como Ordem de Cristo (da qual o Infante D. Henrique foi grão-mestre). Toda a hierarquia foi mantida e na cruz vermelha sobre o pano branco, símbolo templário, foi acrescida uma nova cruz branca em seu centro, simbolizando a pureza da ordem.
A Ordem de Cristo herdou todos os bens dos Templários portugueses e desempenhou um papel fulcral nos Descobrimentos. Por um lado, emprestaram recursos para a coroa portuguesa financiar o avanço marítimo, por outro, transmitiu à chamada Escola de Sagres todo o vasto conhecimento que já dispunham sobre navegação após anos singrando o Mar Mediterrâneo. Essa ligação íntima explica porque as Caravelas Portuguesas tinham suas velas pintadas com a Cruz Templária.
O último Grão-mestre Templário, Jacques de Molay, após dez anos na prisão, prestes a ser executado na fogueira em 1314, amaldiçoou seus perseguidores, convocando-os a prestar contas a Deus no prazo de um ano. A maldição dirigia-se especificamente ao rei Filipe IV, ao Papa Clemente V e a Guilherme de Nogaret, guarda do Selo Real. Os três personagens faleceram naquele prazo. Complementarmente, nenhum dos filhos de Filipe IV conseguiu manter-se no trono ou deixar descendentes, encerrando-se a Dinastia Capetiana e abrindo uma crise sucessória que mergulhou a França na Guerra dos Cem Anos.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
sábado, 27 de outubro de 2007
PENEDA-GERÊS
É uma das maiores atracções naturais de Portugal, pela rara e impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico e variedade de fauna (veados, cavalos selvagens, lobos, aves de rapina) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e várias plantas medicinais). Estende-se desde a serra do Gerês, a Sul, passando pela serra da Peneda até à fronteira espanhola.
Inclui trechos da estrada romana que ligava Braga a Astorga. No parque situam-se dois importantes centros de peregrinação, o santuário de Nossa Senhora da Peneda, réplica do Santuário do Bom Jesus de Braga, e o de São Bento da Porta Aberta, local de grande devoção popular.
Estas serranias já foram solar do Urso pardo e da Cabra montesa. O Lobo vagueia num dos seus raros territórios de abrigo. A Águia-real pontifica no vasto cortejo das aves. Micro-mamíferos vários, caso da Toupeira-de-água, diversidade de répteis e anfíbios e uma fauna ictiológica que inclui a Truta e o Salmão enriquecem o quadro zoológico.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
KARATE-DO
Kata (型 - forma, padrão) é uma espécie de luta contra um inimigo imaginário expressa em sequências fixas de movimentos.
Kumite (組手 - encontro de mãos) é a luta propriamente dita. Na sua forma mais básica é combinada (com movimentos pré-determinados) entre os lutadores para, posteriormente, alcançar o jyu kumite (combate livre ou sem regras). A forma desportiva, ou combate com regras, é conhecida como Shiai-kumite.
Originalmente a palavra karate era escrita com os ideogramas 唐手 (Tang e mão) referindo-se à dinastia chinesa Tang ou, por extensão, a mão chinesa, reflectindo a influência chinesa nesse estilo de luta. Sendo provavelmente uma mistura de uma arte de luta chinesa levada a Okinawa por mercadores e marinheiros da província de Fujian com uma arte própria de Okinawa.
Os nativos de Okinawa denominavam este estilo de Okinawa-te (mão de Okinawa). Os estilos de karate de Okinawa mais antigos são o Shuri-te, Naha-te e Tomari-te, assim chamados de acordo com os nomes das três cidades em que eles foram criados.
Em 1820 Sokon Matsumura fundiu os três estilos e deu o nome de shorin (pronuncia japonesa para a palavra chinesa "shaolin"), que é também a pronúncia dos ideogramas 少林 (pequeno e bosque). Entretanto os próprios estudantes de Matsumura criaram novos estilos adicionando ou subtraindo técnicas ao estilo original. Gichin Funakoshi, um estudante de um dos discípulos de Matsumura, chamado Anko Itosu, foi a pessoa que introduziu e popularizou o karate nas ilhas principais do arquipélago japonês.
O karatê de Funakoshi teve origem na versão de Itosu do estilo shorin-ryu de Matsumura que é comummente conhecido por shorei-ryu. Posteriormente o estilo de Funakoshi foi denominado por outros de shotokan porque o seu apelido era "shoto". O kanji kan (館) significa prédio/construção, daí Shotokan significar o Prédio de Shoto. Este estilo (Shotokan) foi popularizado no Japão e introduzido nas escolas secundárias antes da II Guerra Mundial. E, tal, como muitas das artes marciais praticadas no Japão, o karate fez a sua transição para o karate-do no início do século XX, onde o do em karate-do significa caminho. Como foi adoptado na moderna cultura japonesa, o karate está imbuído de certos elementos do budismo zen, sendo que a prática do karate é algumas vezes chamada de “zen em movimento”. As aulas frequentemente começam e terminam com curtos períodos de meditação e a repetição de movimentos, como os executados nas kata, é consistente com a meditação zen pretendendo maximizar o autocontrole, a atenção, a força e velocidade, mesmo em condições adversas. A influência do zen nesta arte marcial depende muito da interpretação de cada instrutor.
A modernização e sistematização do karate no Japão também incluíram a adopção do uniforme branco (Karategi) e de cintos coloridos indicadores do nível alcançado pelo aluno, ambos criados e popularizados por Jigoro Kano, fundador do Judo, pois as fotografias de antigos praticantes de karate de Okinawa mostram os mestres em roupas do dia-a-dia.No karate existe um número muito grande de estilos e escolas, sendo os mais conhecidos hoje em dia o: Shotokan, Goju-ryu, Wado-ryu (caminho da paz) e Shito-ryu. Todos eles criados na primeira metade do século XX.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
WISH YOU WERE HERE
Pink Floyd - Wish You Were Here
domingo, 21 de outubro de 2007
sábado, 20 de outubro de 2007
AS ARTES MARCIAIS
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É, também, sabido historicamente, quer através da tradição oral, quer através de escavações arqueológicas que o Kung Fu já existia na China há mais de cinco mil anos, sendo o principal local de expansão destes conhecimentos marciais por quase toda a Ásia, donde se destacaram o Japão e a Coréia nas artes marciais mantendo esta tradição de forma milenar.
A origem do termo artes marciais é contudo ocidental e latino, sendo uma referência às artes de guerra e luta. A sua origem é vinculada ao deus da guerra greco-romano Marte. Assim, as artes marciais segundo a mitologia são as artes ensinadas pelo Deus Marte aos homens.
As artes militares ou marciais são todas as práticas utilizadas pelos exércitos no seu desenvolvimento, treino e habilidades para o uso em guerras não importando a origem ou povo que as criou.
Hoje o termo artes marciais é usado para todos os sistemas de combate de origem oriental e ocidental, com ou sem o uso de armas tradicionais.
No oriente existem outros termos mais adequados para a definição destas artes, como Wu Shu na China e o Bushido no Japão que também significam artes de guerra, ou "Caminho do Guerreiro".
Muitas destas artes de guerra do oriente e ocidente deram origem a artes actuais que hoje são praticados em todo o mundo como Karate, Kung Fu, TaeKwonDo, Esgrima, Tiro com Arco, etc, e que se diferenciam dos desportos de combate como o Boxe, Judo, Luta Greco-Romana, pois no desporto de competição as regras prevalecem, sendo o objectivo marcar mais pontos dentro de regras preestabelecidas, já as modalidades que tem uma origem mais marcial tem como objectivo a defesa pessoal numa situação de risco sem regras, e tendo na sua essência como pedra basilar a formação do carácter do ser humano.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
SACRED
domingo, 14 de outubro de 2007
A LENDA DOS 47 RONINS
A lenda começa em 1701, numa altura em que reinava a paz durante o Shogunato de Tokugawa. O Shogun Tsunayoshi vivia e reinava em Edo, enquanto o Imperador, que tinha muito pouco poder político, vivia em Kyoto. Para mostrar respeito para com o Imperador, Tsunayoshi enviava presentes para Kyoto por altura das celebrações do Ano Novo, e em retorno o Imperador mandava os seus presentes de Kyoto para Edo. Numa destas trocas de presentes Tsunayoshi decidiu enviar dois dos seus novos daimyos ((大名) eram os senhores feudais mais poderosos no período compreendido entre os séculos XII e XIX da história do Japão. Literalmente, em japonês, o termo significa "grande nome") para receber os mensageiros imperiais. Naganori Asano-Takuminokami, Senhor do Castelo de Ako na província de Harima e Munehare Date, Senhor de Sendai. Pelo facto destes daimyos serem muito inexperientes em receber tão altos visitantes, o Shogun decidiu designar um alto oficial chamado Yoshinaka Kira-Kozukenosuke para os apoiar. Kira, que era um homem arrogante e de mau fundo, ficou bastante irritado com o Senhor Asano por este não o presentear com caros artigos em sinal de apreciação e respeito pela sua ajuda. Desta forma, Kira em vez de ajudar o Senhor Asano prejudicava-o sempre que podia e rebaixava-o publicamente sempre que tinha oportunidade. Depois de um par de meses nesta situação de abuso a tolerância de Asano terminou.
A 14 de Março incapaz de suportar mais os insultos de Kira, o Senhor Asano desembainhou (em si uma ofensa capital quando efectuada dentro do castelo de Edo) a sua Katana ((刀) é a espada ou sabre longo japonês) e feriu Kira ao de leve. Por esta ofensa, o Shogun Tsunayoshi ordenou ao Senhor Asano que cometesse imediatamente seppuku ((切腹) é o termo formal para o ritual suicida chamado popularmente de harakiri (腹切り). Harakiri significa literalmente "cortar a barriga" ou "cortar o estômago") e Kira, por outro lado, não recebeu qualquer punição. Pelo contrário foi-lhe permitido continuar com os seus deveres oficiais. O facto do Shogun não ter punido Kira e ter ordenado a execução de seppuku a Lord Asano irritou por demais os seguidores e amigos de Asano. De acordo com as leis reinantes quando um samurai cometia seppuku, o seu castelo era confiscado pelo Shogun, e a sua família era deserdada, originando que os seus 321 samurais fossem ordenados a separar-se e a dispersar, tornando-se assim Ronins. Os samurais de Asano não estavam muito conscientes de como actuar perante esta situação. Alguns pensavam que se deviam recusar a entregar o castelo ao Shogun, outros achavam que deviam planear uma acção de vingança e matar Kira, outros achavam que deviam respeitar a lei e render-se pacificamente. Oishi Kuranosuke, chefe conselheiro do Senhor Asano, depois de ouvir todas as opiniões transmitidas pelos samurais decidiu delinear um plano: Iria pedir ao Shogun o restabelecimento da "Casa de Asano" encabeçada pelo irmão mais novo do Senhor Asano, Daigaku. Caso esta petição falhasse os samurai de Lord Asano recusar-se-iam entregar o castelo e defendê-lo-iam até à morte. Nos dias que se seguiram, enquanto os agentes do Shogun se encaminhavam para Ako todos os samurai que se oponham à petição foram saindo do castelo, deixando apenas 60 samurais fiéis ao Senhor Asano. Mesmo antes que qualquer dos emissários do Shogun chegasse ao castelo, Daigaku Asano enviou uma mensagem a Oishi pedindo-lhe que obedecesse às ordens do Shogun e entregasse o castelo. Oishi e os restantes 59 samurai aceitaram o pedido de Daiguku, mas antes de entregarem o castelo decidiram arquitectar um plano de modo a restaurar a honra de seu mestre Senhor Asano matando Kira, cujo carácter pouco tinha a ver com os samurai e que tanta desonra trouxe à família do Senhor Asano. Apenas a sua morte reporia de novo a honra ao Senhor Asano e a sua família.
Deste modo separaram-se de forma a conceber e levar a cabo o seu plano. Naturalmente que Kira suspeitava que os samurai de Asano tentassem vingar-se dele. Para afastar qualquer tipo de suspeita Oishi retirou-se para Yamashima, subúrbio de Kyoto, onde foi ganhando a reputação de jogador e bêbedo, o que fez diminuir a guarda por parte do Shogun, bem como os espiões de Kira. O Shogun por sua vez e ainda com receio de que a questão da morte do Senhor Asano não tivesse sido resolvida ordenou a prisão de Daigaku Asano e sentenciou-o a permanecer confinado bem como a sua família a uma pequena província, acabando assim, com alguma esperança que pudesse haver quanto ao restabelecimento da "Casa de Asano".
Durante cerca de dois anos eles esperaram pacientemente, disfarçados de comerciantes, de vendedores de rua e até de bêbedos, procurando obter informações sobre Kira e estando atentos aos movimentos dos seus homens (de Kira) por forma a encontrar uma oportunidade para tomar de assalto a sua mansão. Até que finalmente Kira relaxou, diminuindo a sua desconfiança e a sua guarda a Oishi e seus companheiros. Numa reunião secreta Oishi e os outros 59 Ronin decidiram que o tempo deles era chegado e que eles deveriam devolver a honra a seu mestre. Oishi decidiu levar consigo apenas 46 dos 59 Ronin, enviando os outros 13 para junto das suas famílias. Um por um Oishi e os seus homens infiltraram-se em Edo, e a 14 de Dezembro de 1702 noite de Inverno com muita neve os 47 Ronin atacaram o castelo de Kira enquanto ele dava uma festa do chá. Os 47 Ronin divididos em dois grupos atacaram a mansão pela entrada principal e pelas traseiras. Nessa batalha os 47 Ronin lutaram contra 61 guardas armados matando ou capturando todos os guardas de Kira sem nenhuma perda ao fim de apenas hora e meia de batalha. Depois de uma busca minuciosa pelo castelo, Kira foi encontrado escondido na casa exterior a casa principal. Oishi trouxe Kira para o átrio principal e a frente dos outros 46 Ronin deu-lhe a mesma oportunidade que foi dada ao Senhor Asano: morrer honradamente cometendo seppuku. Kira não queria cometer seppuku pelo que o Ronin o decapitou. Depois, para simbolizar a conclusão da sua missão, os 47 Ronin regressaram ao local onde tinha sido sepultado o seu Senhor no templo Sengaku-Ji e colocaram lá a cabeça de Kira, declarando assim ter redimido a honra de Lord Asano. Preparados para morrer, Oishi enviou um mensageiro ao magistrado de Edo, informando o sucedido e informando que iriam ficar à espera no templo Sengaku-Ji, pelas ordens do Shogun. O Shogun Tsunayoshi , em vez de ficar profundamente encolerizado com o acontecimento, ficou muito impressionado com a enorme lealdade demonstrada pelos 47 Ronin.
Este facto tornou a decisão de Tsunayoshi ainda mais difícil: Deveria ele apenas separar os 47 Ronin como reconhecimento pela sua enorme demonstração de lealdade para com o Bushido ou deveria ele puni-los de acordo com a lei?
Depois de 47 dias de reflexão, Tsunayoshi ordenou que Oishi e 45 dos Ronin se matassem, não como meros criminosos mas como honrados guerreiros, sendo o mais novo dos Ronin que havia sido enviado a Ako com a notícia da morte de Kira poupado a esta sentença.
A 4 de Fevereiro de 1703 os 46 Ronin foram divididos em quatro grupos e entregues a 4 diferentes daimyo, que tinham por sua vez recebido instruções para supervisionar e testemunhar as suas mortes. Oishi e os outros 45 Ronin cometeram seppuku simultaneamente, dignificando-se e valorizando o seu valente sacrifício. No final, os 46 Ronin foram enterrados lado a lado com seu mestre no templo Sengaku-Ji. Hoje em dia, a memória dos 47 Ronin é celebrada numa peça chamada Chusingura que leva as audiências as lágrimas. Adicionalmente, cada ano vários milhares de Japoneses visita o local onde estão enterrados os corpos dos 46 Ronin no Templo Sengaku-Ji para prestar homenagem à honra e lealdade dos 47 Ronin e a sua dedicação ao código do Bushido.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
A BATALHA DAS TERMÓPILAS
Deste dilema resultou que Leónidas não sabendo como conseguir guerreiros para lutar contra o invasor Persa, dadas as condições de não poder desrespeitar as confraternizações - que cessavam momentaneamente os combates - e por outro lado não se podendo dar ao luxo de esperar que o exército invasor avançasse incólume pelo território grego, resolveu ele próprio marchar de encontro às forças invasoras com nada mais nada menos do que a sua guarda pessoal de 300 homens. No caminho, foram-se então reunindo a Leónidas homens de povos e aldeias amigas num número que rondava os 7.000 a 9.000 para enfrentar os persas
Com este enorme feito os Gregos conseguiram atrasar os planos Persas de invasão, fazendo-os esperar, durante dois meses, que o inverno passasse, para poderem continuar a guerra.
A quem se interesse por este tema aconselho sem reservas a ler o livro "Portas de Fogo" de Steven Pressfield da editora Ulisseia e a ver o filme 300 de Frank Miller (embora este retrate a história de uma forma muito "sui generis"). Mas que cada um tire as suas conclusões.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
WALKING IN MY SHOES
ENGANO
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
TUNÍSIA
O Clima da Tunísia encontra-se sujeito a influências mediterrânicas e saarianas. O Clima Mediterrâneo predomina no norte e caracteriza-se por invernos amenos e verões quentes e secos. As temperaturas variam em função da latitude, altitude ou proximidade em relação ao Mar Mediterrâneo. As temperaturas médias são de 12ºC em Dezembro e 30ºC em Julho.
*
Em 1956, a Fança concede independência à Tunísia e o então principal líder nacionalista Habib Bourguiba, é eleito presidente em 1959, transformando-se posteriormente em presidente vitalício. Em 1964 o seu partido torna-se o único legal. Em 1980 a invasão do sul do país pela Líbia é prontamente repelida, sendo esta uma década conturbada com greves e manifestações populares marcando a crescente insatisfação com o governo Bourguiba. Em 1987, o líder é considerado incapaz de governar, sendo substituído pelo primeiro-ministro Zine-al-Abidine Ben Ali, o qual revoga a presidência vitalícia e estabelece a liberdade partidária. Há uma retoma no crescimento económico, chegando a 4,8% em 1992, com o incremento do turismo e das relações com a União Europeia (UE). Ben Ali e seu partido vencem as eleições de 1994 contudo o seu governo é acusado de perseguições à oposição, levando a que no ano seguinte ganhassem as eleições em 47 Prefeituras. Segue-se um período conturbado onde o crescimento do fundamentalismo islâmico preocupa o governo, culminando com a condenação do presidente da Liga Tunisiana de Defesa dos Direitos Humanos a cinco anos de prisão, em Janeiro de 1998, provocando por sua vez protestos internacionais. Em Maio desse mesmo ano, o governo anuncia plano de privatização de 50 empresas estatais até o final de 1999.
Em novembro 2001, o presidente Ben Ali anunciou reformas democráticas, tais como: a criação de um segundo corpo legislativo para reforçar o poder legislativo e dando ao conselho Constitucional mais poderes para verificar a regularidade de eleições presidenciais e legislativas. Todas estas medidas faziam parte de uma reforma constitucional adoptada pelo Referendum de Maio 2002. A segunda câmara legislativa foi inaugurada em Agosto 2005. Hoje em dia a forma do Governo da Tunísia é mista. A Assembléia Nacional tem 182 membros eleitos por voto directo para mandato de 5 anos. A sua constituição está em vigor desde 1959.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
A STRANGE KIND OF LOVE
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Héroes del Silencio-Nuestros nombres
Qué extraño aprieta el deseo,
hoy qué lejano aparece el acuerdo,
a kilómetros, es tan inalcanzable...,
... esa mirada me encantaba.,
aún abriendo en canal el sueño,
voy con los ojos siempre abiertos.,
por aguantar, brindo en silencio.,
y no sabemos ni nuestros nombres,
no ignoramos nuestros excesos,
pero tu sola presencia me enferma,
y me vacía.,
con un grito de esperanza,
te digo adiós.,
y cada día le pregunta a su noche,
qué es lo que haría en su mismo disfraz,
asentir sin haber comprendido,
que aquellas manos me asediaban,
díme: ¿querrías tu pintar,
una casa con alas?.,
amanecer, unos guiños confusos.,
dar la vuelta con miedo a mirar atrás,
y no sabemos ni nuestros nombres,
no ignoramos nuestros excesos,
pero tu sola presencia me enferma,
y me vacía.,
con un grito de esperanza,
te digo adiós. al saber,
cómo vacía.,
y con un grito de esperanza,
te digo adiós.,
y no sabemos ni nuestros nombres,
no ignoramos nuestros excesos,
pero tu sola presencia me enferma,
y me vacía.,
con un grito de esperanza,
te digo adiós.,
al saber,
cómo vacía.,
y con un grito de esperanza,
te digo adiós.
domingo, 7 de outubro de 2007
Excalibur (07OUT85)
Quando o Cinema "Charlot", ainda existia e passava filmes (há 22 anitos), lembras-te Big Brother?
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
SAMURAI
O Samurai era uma pessoa muito orgulhosa, fazendo sempre pervalecer os seus valores daí que se seu nome fosse desonrado ele prontamente executaria o harakiri ou seppuku (suicídio honrado de um samurai no qual usa uma tanto (faca) ou Wakizashi (espada pequena), enfiando-a no estômago cortanto o ventre diagonalmente para cima), sendo pois preferível morrer com honra do que viver sem esta.
Posteriormente, por volta do século X, foi oficializado o termo "samurai", e este ganhou uma série de novas funções, como a militar. Nessa época, qualquer cidadão podia tentar tornar-se um samurai, bastando para isso adestrar-se no Kobudo (conjunto de artes marciais praticadas pelos samurais), criando desta forma uma reputação e procurando ser o mais habilidoso possível de forma a ser contratado por um senhor feudal.
Destacou-se nesta época medieval japonesa um grande samurai de nome Miyamoto Musashi, um guerreiro de origens humildes vindo do campo, que participou da batalha de Sekigahara e iniciou um longo caminho de aperfeiçoamento. Vindo Miyamoto Musashi a derrotar os Yoshioka em Kyoto e a vencer o grande Sasaki Kojiro, outro grande samurai.
No fim da era Tokugawa, os samurais eram burocratas aristocráticos ao serviço dos Daimyo, com as suas Katana (espada grande) servindo apenas para fins cerimoniais.
Os Samurais, como classe social, deixaram de existir em 1868, com a restauração Meiji, quando o imperador retomou o poder do país. Porém o seu legado continua até nossos dias, influenciando não apenas a sociedade japonesa, mas também o ocidente.
SOME GIRLS ARE BIGGER THAN OTHERS
Oh, I say :
I Will Follow
WHO AM I ???
- Unknown Soldier
- Wait until the war is over And we're both a little older The unknown soldier