terça-feira, 6 de outubro de 2009

O Jogo da Semana *Principe da Pérsia* Trilogia




O jogo original do “Prince of Persia” de 1989 era um jogo de plataformas em 2D que nos transportava para a Pérsia e nos apresentava pela primeira vez ao personagem do Príncipe (este retratado com calças largas) e ao mesmo tempo deu vida ao género destes jogos de plataformas. O seu sucesso arrastou-se por muitos novos episódios e a sua influência foi sem sombra de dúvida marcante tendo sido adoptada por muitos jogos ditos de "correr, saltar, trepar e lutar" incluindo a série original de Tomb Raider.
Porém passado alguns anos após a sua estreia surgiu o remake do “Prince Of Persia”, onde o Príncipe assola o mundo antigo do Médio Oriente neste jogo de configuração moderna à medida que as areias do tempo se soltam sobre a antiga Pérsia.
A história tem início quando o Príncipe inadvertidamente solta as Areias do Tempo com a preciosa Dagger of Time (A Adaga do Tempo), levando a que o povo da Pérsia seja transformado em criaturas assassinas, autênticos zombies os quais não podem ser mortos com nenhuma espada ou flechas comuns.
No papel do Príncipe cabe-nos explorar o palácio sitiado e em ruínas, pendurando-nos, saltando, correndo pelas paredes, balançando-nos em traves e oscilando em mastros de bandeira. As proezas acrobáticas conseguidas pelo Príncipe deixar-nos-á deveras espantados e ao mesmo tempo assombrados. Desta forma rapidamente descobriremos que a Adaga é a chave para derrotar as criaturas e recuperar as Areias derramadas. Um combate fluido em todas as direcções (360 graus) permite-nos alguns movimentos de cortar a respiração descobrindo ao mesmo tempo que ao cravarmos a adaga nas criaturas ganharemos o acesso aos poderes das Areias do Tempo recuperadas.
Os poderes em questão são poderes sobre o próprio tempo, permitindo ver o futuro, abrandar o movimento do mundo à nossa volta, congelar o movimento dos adversários e até mesmo inverter o decorrer do tempo no caso de se calcularmos mal um salto ou se formos feridos fatalmente por um ataque.
O “Prince of Persia: The Sands of Time” surgiu em 2003 e será para sempre uma história que marcou o seu tempo e terá sempre um lugar de destaque nos videojogos.






O “Prince of Persia: Warrior Within” é o segundo título da série do Príncipe da Pérsia e dá continuidade “As Areias do Tempo”. Jogo que surgiu no ano seguinte ao primeiro título (2004) e com poucos anos após seu lançamento, é já considerado um clássico, devido ao seu enredo envolvente, a sua jogabilidade impressionante, a gráficos de alta qualidade e a sua excelente banda sonora. Neste jogo, encarnamos num Príncipe que não está em demanda pela salvação do mundo, como era seu apanágio no outro jogo da série.
Ao invés disso, o protagonista procura salvar-se apenas a si mesmo, e portanto sua tolerância e cordialidade foram deixadas completamente de lado, o que fez o Príncipe adquirir uma fisionomia muito menos amigável, que condiz perfeitamente com seu comportamento extremamente violento. O jogo traz toda a emoção do Parkour — desporto que utiliza o ambiente que nos rodeia como mecanismo para atingir pontos aparentemente intangíveis do cenário — já presente em The Sands of Time (seu antecessor) aliado a combates ainda mais emocionantes e com um número muito maior de combos (combinações de ataques) disponíveis.






O terceiro título da série tem o nome de “Prince of Persia: The Two Thrones” e é o desfecho desta trilogia iniciada a partir de “Sands of Time”, neste jogo o enredo de tem inicio quando o Príncipe retorna para o seu reino na Babilónia acompanhado pela sua estimada Kaileena.
Porém, mesmo antes de pisar terra firme, o seu barco sofre um ataque inesperado vindo da praia, onde uma estranha guerra está a ocorrer. O seu barco é incendiado e a sua linha de flutuação é perfurada o que leva ao naufrágio, o Príncipe vê-se, desta forma separado da sua amada e, no momento em que consegue alcançar um local seguro, vê-a a ser arrastada ao longe por dois brutamontes. É aqui que nós (jogadores) começamos na pele do Príncipe a procura a salvação de Kaileena, que nos envolverá em muitas reviravoltas e combates.
A jogabilidade é um dos aspectos principais do título, famosa por colocar o Príncipe em situações que requerem movimentos arrojados e inesperados, tais como pular sobre precipícios, escalar paredes íngremes e equilibrar-se sobre plataformas instáveis. Os gráficos contém uma qualidade bastante elevada e adequada à sua época (2005) sendo que a banda sonora é mais discreta e suave do que o segundo titulo aqui retratado.
O grande destaque fica por conta da exótica arma que o Príncipe adquire a partir de determinada altura do jogo: uma corrente repleta de lâminas dolorosamente presa ao seu braço. Finalmente, Prince of Persia: The Tho Thrones contém uma estética que apresenta diversos ângulos da Babilónia e suas particularidades bastante sedutoras, concedendo ao jogo um carácter bastante peculiar.

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