quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Nevoeiro


Palavras finais da Alocução proferida por S.A.R. Dom Duarte de Bragança em ocasião do 5 de Outubro de 2010 em Guimarães no Paço dos Duques de Bragança:

"Em 1928, Fernando Pessoa escreveu o poema NEVOEIRO, do qual vos vou ler a última estrofe:

Ninguém sabe que coisa quer.

Ninguém conhece que alma tem,

Nem o que é mal nem o que é bem.

(Que ânsia distante perto chora?)

Tudo é incerto e derradeiro.

Tudo é disperso, nada é inteiro.

Ó Portugal, hoje és nevoeiro…

É a hora!

Portugueses

Saibamos fazer a hora. Restauremos a esperança na lusitana antiga liberdade.

VIVA PORTUGAL
!"

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Wait until the war is over And we're both a little older The unknown soldier