Prince of Persia: Ghosts of the Past é o quarto jogo da série (não há nada melhor do que após terminar uma trilogia, criar um novo titulo para dar continuidade as aventuras do príncipe) e primeiro da geração actual com uma visão bastante diferente em relação aos outros jogos da série, prometendo ser mais complexo, utilizando para esse fim o motor de jogo de Assassin’s Creed, um outro jogo da Ubisoft, anteriormente mencionado por mim.
A equipa de desenvolvimento do jogo que criou Ghosts of the Past deu um cunho bem diferente a este jogo em relação a trilogia anterior (Sands of Time, Warrior Within e Two Thrones), sem contudo perder a essência que fez da série o que ela é hoje, ou seja, as acrobacias e a movimentação temporal.
O ponto mais marcante é o facto do jogo não ser linear como os antecessores graças ao seu sistema open world (mundo aberto), que significa que o jogador escolherá para onde ir primeiro e não se sujeitará apenas aos caprichos da história, existindo desta forma mais liberdade do que nos outros títulos.
Desde a ideia base da equipa de produção que pretendia que o príncipe se parecesse o Tony Hawk (skater) de espada, neste jogo já pretende que o próprio jogo como um todo se pareça com um jogo de RPG (Role Playing Game), no sentido de ser o jogador que decide qual o caminho a seguir ou que decisão considera mais importante. Não querendo dizer, porém, que não haverá história com um brilhante enredo que assimile tudo que vamos realizando ao longo do jogo, pois, se nos formos lembrar do passado, a história em si é um dos pontos fortes da série.
As lutas continuarão deslumbrantes e acrobáticas, sendo que a grande diferença reside no uso do cenário como suporte, fazendo com que cada combate seja como uma luta contra mestres (antigos Bosses), levando a dizer se calhar um pouco exageradamente que cada luta será única. Os inimigos por sua vez poderão até ter as mesmas habilidades que o protagonista, e será a nossa missão como jogador escolher se lutaremos ou não, pois nem sempre é preciso eliminar o oponente para prosseguir, mas deixá-los vivos, leva-nos a imaginar o que acontecerá, pois, a vingança é um prato que se serve frio.
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