sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Mitologia II

Zeus


Os gregos antigos diziam que os seus deuses tinham as mesmas paixões, defeitos e qualidades dos homens, por isso estavam sempre envolvidos em aventuras, características essas que definem o sentido da palavra mitologia, do ponto de vista da fabulosa história dos deuses, semideuses e heróis da Antiguidade greco-romana.

Os próprios gregos moldaram os seus deuses e, ao contrário de outras mitologias, tinham deuses humanizados, fazendo do céu um ambiente familiar. As divindades principais habitavam o Monte Olimpo e formavam a corte de ZEUS (Júpiter, para os Romanos), o deus supremo.

Além das muitas divindades secundárias, havia também os semideuses, deuses ilegítimos, filhos de deuses com mortais, que por isso dependiam dos deuses, existindo dessa forma um conjunto de conceitos religiosos bem diversificados, cabendo uma verdadeira democracia de pensamentos, desde os materialistas até os que acreditavam no julgamento após a morte. Esta evolução ocorreu durante cerca de 25 séculos, desde o segundo milénio a. C., até o encerramento das escolas pagãs pelo Imperador Bizantino Justiniano (329).

A enorme abrangência da mitologia grega vai desde os primeiros deuses e as sangrentas guerras de Tróia e Tebas, a histórias como à infância de HERMES e o sofrimento de DEMÉTER por PERSÉFONE. Os seus deuses representavam forças e fenómenos da natureza e também impulsos e paixões humanas habitando no Monte Olimpo donde controlavam tudo o que se passava entre os mortais. O Panteão Grego incluía semideuses, heróis e inúmeras entidades, como os sátiros e ninfas, espíritos dos bosques, das águas ou das flores.

Por volta dos séculos VIII-VII a. C., a Mitologia Grega encontrava-se completamente desenvolvida, com o aparecimento de três Obras Clássicas de mitos:

A Teogonia de Hesíodo e a Ilíada a Odisseia, ambas de Homero.

Embora os primeiros dados existentes sobre a religião grega partam dessas lendas, é possível encontrar a evolução de crenças antecedentes, no início da filosofia grega, no século VI a. C., enquanto alguns pensadores, como Heraclito, os Sofistas e Aristófanes, ironizavam as crenças populares, outros, como Platão e Aristóteles, desenvolviam conceitos científicos sobre a divindade, porém isso não afectava a religiosidade popular, especialmente evidenciada nos festejos tradicionais.

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