domingo, 30 de março de 2008

DESEJO









"Existem dois objectivos na vida: o primeiro, o de obter o que desejamos; o segundo, o de desfrutá-lo. Apenas os homens mais sábios realizam o segundo."




L. P. Smith in "Afterthoughts"

quarta-feira, 26 de março de 2008

PARABÉNS !!!!!!!!!!!!!!!!!

34 BEIJINHOS COM SABOR A CHOCOLATE !!!!!!

domingo, 16 de março de 2008

" DA GUERRA "

Batalha do Buçaco





" A guerra não é senão a continuação das relações políticas pelo recurso a outros meios. "



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KARL VON CLAUSEWITZ (1780-1831)

MANOWAR - WARRIORS OF THE WORLD Spartan Warriors

domingo, 9 de março de 2008

戦国時代 SENGOKU-JIDAI

Batalha de Nagashino, 1575
(Oda Vs Takeda)
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O “Período da Nação em Guerra” (戦国時代, sengoku jidai) foi uma época marcada por sublevações populares, intriga política e de um permanente conflito militar no Japão, o qual foi compreendido entre meados do séc. XV e início do Séc. XVII.
Apesar do Shogunato de Ashikaga ter mantido a estrutura do Kamakura
(( em Japonês, 鎌倉幕府, Kamakura Bakufu (Shogunato)) período feudal de ditadura militar encabeçada por um Shogun estabelecida entre 1185 até 1333 na cidade (capital do Shogunato) de Kamakura, retirando o movimento daí o seu nome. Contudo, de 1203 para a frente, a família da esposa do primeiro Shogun Yoritomo, a família ou clã Hojo, foi a que deteve o controlo efectivo da nação com o titulo Shikken (Regente), criando uma corte em que os seus representantes eram todos da familia Hojo tomando as decisões) e ter instituído um governo guerreiro baseado nos mesmos princípios de direitos e deveres sociais e económicos, estabelecidos por Hojo com o seu Código Jōei em 1232, este falhou redondamente ao não conseguir ganhar a lealdade de muitos Daimyos (Senhores Feudais), especialmente daqueles cujos domínios se encontravam afastados da capital Kyoto.
Assim à medida que o comércio com a China crescia, a economia crescia e a utilização do dinheiro se tornou comum também os mercados floresceram e as cidades imergiram. Esta conjuntura associada ao desenvolvimento da agricultura e ao acréscimo do pequeno comércio originou o interesse de uma maior autonomia local transversal a todos os níveis da hierarquia social. Tal como no inicio do séc. XV, o sofrimento e a miséria causados por desastres naturais, tais como, terramotos e fracas colheitas, serviam muitas vezes para desencadear levantamentos armados pelos agricultores endividados pelos impostos em falta, também o período Sengoku consistiu em diferentes momentos de afastamento e fusão entre os inúmeros senhores que guerreavam pelos seus territórios e alargamento dos mesmos, bem como a sua influência.
A Guerra de Onin (1467-1477), foi o conflito que teve como base uma conjuntura difícil no âmbito económico e originou por seu turno uma disputa na sucessão do Shogunato, sendo vista como o deflagrar do período Sengoku-Jidai. Esta guerra foi travada entre o exército de Este pertencente a família Hosokawa e seus aliados, os quais se embateram com o exército de Oeste encabeçado pela família Yamana, lutando ao redor de Kyoto durante cerca de onze anos, após o que se alastrou para as outras províncias.



Gekokujo



Estas sublevações resultaram num maior enfraquecimento da autoridade central e por todo o Japão, senhores feudais (Daimyos), surgiram para preencher este vazio. Neste período de mudança de poderes famílias bem estabelecidas tais como a Takeda e a Imagawa, as quais haviam servido debaixo da alçada de Kamakura e Muromachi Bakafu, foram capazes de expandir as suas esferas de influência.
Contudo, existiram noutros casos, famílias de menor valor que emergiram usurpando poderes das famílias debaixo as quais se mantinham ao serviço, uma vez que demonstraram maiores capacidades de liderança e determinação. Este fenómeno de ascensão por mérito, no qual subordinados mais capazes rejeitaram o Status Quo vigente e conseguiram através de feitos militares abraçar o estatuto aristocrático, ficou conhecido como Gekokujo (下克上), que literalmente significa “o servidor conquista o seu Senhor”. Uma das primeiras constatações deste facto foi o de Hojo Soun, sendo de origem relativamente humilde conseguiu ganhar poder na província de Izu em 1493.
Tendo por base este feito de Soun, a família Hojo tornou-se uma grande potência na região de Kanto até a sua subjugação por Toyotomi Hideyoshi já no final do período Sengoku.
Outros casos notáveis deste fenómeno Gekokujo incluem a suplantação dos Hosakawa pelos Miyoshi, dos Shiba pelos Oda e dos Toki pelos Saito.
Por esta altura também grupos religiosos bem organizados ganharam poder politico ao conseguirem unir os agricultores de forma a resistirem e a revoltarem-se contra o poder do Daimyo. Sendo o melhor exemplo desta situação os monges da Seita Budista da Verdadeiramente Pura Terra, os quais formaram numerosos ikko-ikki ((一向一揆, Ikkō-ikki) significava literalmente, União de gentes simples), na província de Kaga tendo permanecido independentes durante cerca de cem anos.



A Unificação



Cerca de um século e meio de instabilidade política e militar, o Japão esteve no limiar da unificação através de Oda Nobunaga, o qual surgiu da obscuridade na província de Owari (Município de Aichi, hoje em dia) para dominar todo o centro do Japão, até que em 1582 foi assassinado vítima de traição de um dos seus generais, Akechi Mitsuhide.
Esta situação foi motivo para que Toyotomi Hideyoshi (que tinha subido a pulso na hierarquia de ashigaru (soldado de infantaria) até se ter tornado num dos generais de confiança de Oda Nobunaga), a visse como oportunidade para se intitular a si próprio como sucessor do seu antigo senhor.
Hideyoshi acabou assim por vingar a morte de Nobunaga vencendo Mitsuhide e consolidou o seu controlo sobre os restantes Daimyos, e apesar de ser considerado inelegível para o título de Seii Taishogun ou Shogun (Shogun, 将軍, é um titulo militar e histórico no Japão. A palavra Japonesa para general é composta por dois Kanji, sho que significa comandante, general ou almirante e gun que significa exército, tropas ou militares) por causa do seu nascimento, governou como Kampaku ((関白 Kanpaku) era teoricamente uma espécie de conselheiro chefe para o Imperador, mas na realidade era o titulo para o Primeiro Secretário e Regente que assistiam a um Imperador adulto).
Quando, em 1598, Hideyoshi morreu sem deixar um sucessor capaz o país encontrou-se novamente numa tempestade política, e nesta altura foi Tokugawa Ieyasu quem tirou vantagem da oportunidade.Hideyoshi tinha no seu leito de morte enumerado um grupo de senhores todo-poderosos no Japão – Tokugawa, Maeda, Ukita, Uesugi e Mori – para governarem como o Conselho dos Cinco Regentes até que os eu filho Hideyori atingisse a maioridade. Uma difícil paz foi conseguida e mantida até a morte de Maeda Toshiie em 1599, após a qual Ishida Mitsunari acusou Ieyasu de ser desleal para com o nome dos Toyotomi, precipitando uma crise que levou a batalha de Sekigahara. Esta batalha é vista como o ultimo maior conflito do Sengoku-Jidai, em que a vitoria de Tokugawa em Sekigahara veio por fim ao reinado da família Toyotomi. Três anos volvidos sobre esta batalha, Ieyasu Tokugawa foi empossado do título de Seii Taishogun e estabeleceu o Shogunato final do Japão, o qual durou até a Restauração Meiji em 1868.

domingo, 2 de março de 2008

OKINAWA


Okinawa (沖縄県) é a província mais a sul do Japão. Constituida por um conjunto de 169 ilhas, as quais formam o arquipélago de Ryukyu, numa cadeia de ilhas com 1000 km de comprimento, que se estende de sudoeste, de Kyushu até a Formosa, ainda que as ilhas mais a norte façam parte da província de Kagoshima. A capital de Okinawa, Naha, está localizada na parte meridional da maior e mais povoada ilha do arquipélago, Okinawa Honto, sendo as disputadas ilhas Senkaku, em teoria, administradas como parte da província.



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Algo interessante é que Okinawa fazia parte de um reino independente, o reino Ryukyu, tendo desta forma desenvolvido uma cultura própria, sendo parte da sua história significativamente diferente do resto do Japão.
Graças à sua posição estratégica - entre a Indonésia, Polinésia, China, Coreia e Japão – Okinawa tornou-se num entreposto comercial, existindo relatos antigos nos quais comerciantes e representantes de Okinawa tinham acesso as cortes imperiais da China e do Japão. Devido a sua maior proximidade com a China, Okinawa recebeu historicamente mais influências culturais desta do que do Japão.
Inicialmente dividida em feudos, foi unificada por Sho Hashi, que se tornou rei designando o Castelo de Shuri como centro político e administrativo. Posteriormente foi invadida pelo clã feudal de Satsuma (actual Kyushu) no séc. XVI, perdendo a independência e o uso e porte de armas foi proibido entre seus cidadãos. Diz-se que foi nesta época que nasceu o Karate, como arte marcial.
Depois da Segunda Guerra Mundial e da Batalha de Okinawa em 1945, a região permaneceu sob a administração dos Estados Unidos por 27 anos, período durante o qual os Estados Unidos estabeleceram várias bases militares. Em 15 de Maio de 1972, Okinawa foi devolvido ao Japão, no entanto, os Estados Unidos ainda hoje mantêm uma forte presença militar no arquipélago.



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Próximo aos Trópicos, Okinawa tem um clima temperado (clima subtropical, onde a amplitude térmica varia normalmente entre uma mínima de 10ºC e máximas que podem atingir os 40ºC) que torna possível o cultivo da cana-de-açúcar, da banana, do abacaxi, da batata-doce, etc.

As ilhas de Okinawa são conhecidas por “Havai do Japão” devido às suas belas praias (muito procuradas pelos japoneses de outras regiões) e pelo clima predominantemente quente, onde se destacam diversos empreendimentos turísticos de renome lá existentes, porém, só existe um único aeroporto na região, o qual faz parte da base Naval Americana, instalada na região após a 2ª Guerra Mundial.

Na sua culinária, diferente de outras regiões japonesas destaca-se o peixe como ingrediente quase exclusivo, utilizando-se por vezes a carne de porco e em ocasiões especiais a tradicional sopa de cabrito, o “hidjá no shirú”.




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A arquitectura de Okinawa pauta-se por ser detentora de diversos remanescentes de um tipo único de castelo ou fortaleza chamado Gusuku (palavra utilizada na língua local para designar um castelo ou uma fortaleza, sendo escrita com o mesmo Kanji que castelo, 城, que em japonês comum se pronuncia shiro), que se acredita ser o predecessor dos castelos japoneses. As casas típicas de Okinawa são, hoje em dia, feitas de cimento armado e os seus telhados são também projectados para serem resistentes a fortes ventos, com telhas presas ao cimento e não simplesmente apoiadas nestes (para proteger os seus moradores dos furacões), enquanto a maioria das casas no Japão é feita com madeira permitindo a livre circulação do ar para combater a humidade. Muitos destes telhados também possuem uma característica comum, uma estátua circular de um leão ou de um dragão, chamada Shisa (um leão ou dragão de origem chinesa, usado como um amuleto ou carranca, sendo colocados dois nos telhados das casas para protege-las, um de boca aberta (macho) e outro de boca fechada (fêmea), acreditando-se que Shisa protege a casa dos acidentes naturais, originado pela existência de muitos casos de furacões, e que explica a estrutura das casas de pedra e cimento, com telhado fixo as paredes e as janelas bem protegidas, diferente do resto do Japão), que supostamente protege a casa do perigo. Os telhados são geralmente vermelhos, inspirados no estilo chinês.

WHO AM I ???

A minha foto
Wait until the war is over And we're both a little older The unknown soldier