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Ioga é uma prática ancestral de origem indiana que visa objectivos diversos, tais como autoconhecimento, o equilíbrio entre corpo e mente, a saúde física e espiritual e a comunhão entre o indivíduo e o todo.
Há dezenas de linhas diferentes de Ioga no mundo, que propõem não necessariamente caminhos contraditórios, mas sim, diversos caminhos para alcançar os mesmos objectivos.
Porém, existem em vários países contrariedades e negações entre duas vertentes. Essa mesma polémica abrange desde a própria escrita da palavra Ioga (“Ioga” é a forma “aportuguesada” habitual colocada no dicionário, as outras escritas propostas são “Yoga” e “Yôga”) bem como as suas definições, os seus objectivos, as suas metodologias e práticas.
Uma das vertentes é a do SwáSthya Yôga, usa-se nesta escola a grafia “Yôga” e adopta-se a definição: "Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi”.
A outra vertente abrange a maioria das demais linhagens, tais como Hatha Yoga, Ashtanga Vinyasa Yoga, Iyengar Yoga e etc., na grande maioria derivadas do Ioga de Pátanjali (Pátanjala Yoga). Nelas escreve-se “Yoga” e a definição mais utilizada é a encontrada nos Yoga Sutras de Pátanjali que pode ser traduzida do sânscrito por “Yoga é a cessação da agitação mental” ou diversas outras variações.
Ashtanga: os oito pilares do Yoga Clássico
Referidos como etapas, são passos que se sobrepõem à medida que se avança no caminho. O discípulo somente passa a etapa seguinte quando já dominou o precedente. São:
Há dezenas de linhas diferentes de Ioga no mundo, que propõem não necessariamente caminhos contraditórios, mas sim, diversos caminhos para alcançar os mesmos objectivos.
Porém, existem em vários países contrariedades e negações entre duas vertentes. Essa mesma polémica abrange desde a própria escrita da palavra Ioga (“Ioga” é a forma “aportuguesada” habitual colocada no dicionário, as outras escritas propostas são “Yoga” e “Yôga”) bem como as suas definições, os seus objectivos, as suas metodologias e práticas.
Uma das vertentes é a do SwáSthya Yôga, usa-se nesta escola a grafia “Yôga” e adopta-se a definição: "Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi”.
A outra vertente abrange a maioria das demais linhagens, tais como Hatha Yoga, Ashtanga Vinyasa Yoga, Iyengar Yoga e etc., na grande maioria derivadas do Ioga de Pátanjali (Pátanjala Yoga). Nelas escreve-se “Yoga” e a definição mais utilizada é a encontrada nos Yoga Sutras de Pátanjali que pode ser traduzida do sânscrito por “Yoga é a cessação da agitação mental” ou diversas outras variações.
Ashtanga: os oito pilares do Yoga Clássico
Referidos como etapas, são passos que se sobrepõem à medida que se avança no caminho. O discípulo somente passa a etapa seguinte quando já dominou o precedente. São:
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1 - Yama ou cinco prescrições morais;
1.1 -Ahimsa ou não-violência;
1.2 -Satya ou não mentir;
1.3 -Asteya ou não-roubar;
1.4 -Brahmacharya ou não dissipar a sexualidade;
1.5 -Aparigraha ou não cobiçar;
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2 - Niyama ou cinco prescrições éticas;
2.1 -Saucha ou limpeza;
§ Higiene corporal externa, e interna pelos "Asanas" e "Pranayamas";
§ Da mente, do intelecto, da alimentação;
§ Do lugar em que se pratica ioga;
2.2 -Santosha ou contentamento;
2.3 -Tapas ou auto-superação;
§ Esforço do corpo, da fala e da mente;
2.4 -Svadhyaya ou auto-estudo;
2.5 -Ishvara pranidhama ou auto-entrega;
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3 - Asana ou posições psicofísicas;
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4 - Pranayama ou expansão (ayama) da força vital (prana) através de exercícios respiratórios;
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5 - Pratyahara ou abstração dos sentidos externos;
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6 - Dharana ou concentração mental;
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7 - Dhyana ou meditação;
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8 - Samadhi ou estado de hiperconsciência, absorção.
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